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Consórcio discute plano regional de banda larga
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
13/08/2011 | 08:50
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Andréa Iseki/DGABC


O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC se reuniu ontem com a Telecomunicações Brasileiras S.A. para discutir proposta de convênio com a estatal para a adesão da região ao Plano Nacional de Banda Larga e também para a criação de plano regional de banda larga.

Com o PNBL, que foi lançado em maio de 2010, a intenção do governo federal é que as operadoras ofereçam banda larga de 1 Mbps a R$ 35, para ampliar o acesso da população à internet, com mais velocidade e menores custos. A expectativa é que o serviço, hoje disponível a 11 milhões de domicílios, atinja cerca de 40 milhões até 2014.

O consórcio quer, além de promover mais qualidade e menores preços no segmento, fazer a integração das redes públicas municipais de fibra ótica à rede federal. Segundo o secretário executivo da entidade, Luís Paulo Bresciani, isso vai impulsionar a qualidade de informações de segurança pública, de defesa civil e de trânsito das prefeituras e também melhorar os serviços públicos como os cadastros dos centros de trabalho.

Ele acrescenta que vários benefícios são possíveis com o convênio com a Telebras: a inclusão digital, aumento da oferta e redução de preços, o desenvolvimento econômico regional, com estímulo aos provedores de acesso regionais e a capacitação do acesso às micro e pequenas empresas, e a melhoria da gestão pública, com redução de custos e a melhoria da qualidade do acesso à internet a aos serviços do governo federal.

Para adesão ao PNBL, assembleia geral do Consórcio aprovou em junho a criação do grupo de trabalho da banda larga. Uma das metas é fazer o mapeamento da infraestrutura de fibra ótica existente.

EXPORTAÇÕES - O Consórcio Intermunicipal vai implementar na região projeto de extensão industrial exportadora, que se trata de capacitação, melhoria de gestão e promoção da cultura exportadora. Tem o objetivo de incrementar a competitividade e abrir canais para a exportação no setor industrial por meio de técnicos que poderão atender até 192 empresas das sete cidades. O projeto está implantado em 27 núcleos de diferentes Estados, e o Grande ABC deverá ser o primeiro núcleo no Estado de São Paulo.

COMPETITIVIDADE - A entidade regional deverá assinar o acordo de cooperação com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos para o lançamento do Peiex, em outubro. A Apex deverá assinar convênio com a USP até o fim do mês para implantação do projeto na região. "Apesar do nome do projeto, não é necessariamente voltado à exportação. Se a empresa evolui em competitividade, estará preparada tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo", explicou o coordenador do Peiex, Tiago Terra.




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