Diferencial do São Bernardo na histórica campanha no Paulistão de 2016, quando chegou às quartas de final, o trio de meio-campistas Marino, Cañete e Jean Carlos fez falta no time desta temporada e, coincidentemente ou não, o Tigre acabou rebaixado à Série A-2. Agora, com o orçamento apertado em virtude da diferença nas cotas da Primeira e

Segunda Divisões – cairá de aproximadamente R$ 3 milhões para R$ 600 mil em 2018 – os atletas não se encaixam na realidade financeira aurinegra, sobretudo por conta dos altos salários.

Jean Carlos está emprestado ao Goiás para a disputa da Série B do Brasileiro e só retorna ao Tigre no fim do ano. Já Cañete tem vínculo com o Libertad, do Paraguai, até o meio da temporada (30 de junho), tempo similar ao do contrato de Marino com o Bandirmaspor, da Turquia (31 de maio).

Apesar de admitir que ter o trio como reforço aumentaria o potencial do time na Série D, que começa em 21 de maio – portanto, Marino chegaria pouco depois do início da primeira fase do torneio –, o presidente Thiago Ferreira espera por propostas para negociá-los e fazer caixa no São Bernardo.

“Vamos esperar o que vai chegar e se vai chegar algo por eles para ter mais clareza da situação. Hoje, se voltassem, oneraria muito nossa conta e não teríamos condição de arcar com os salários. Seriam excelentes reforços para o ano que vem. Sem dúvida deixariam nosso time bem forte”, contrapôs.