O TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da FPF (Federação Paulista de Futebol) julgou o recurso interposto pelo Água Santa em busca de rever e minimizar as penas impostas ao presidente Paulo Sirqueira e aos atletas Genilson e Lucão por conta da confusão no fim do duelo contra o Juventude, em janeiro, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, no Estádio do Inamar, em Diadema.

No primeiro julgamento, o mandatário – acusado de dar um soco no árbitro assistente Luis Felipe Prado Silva – foi suspenso por 180 dias, pena similar a de Genilson, que teria desferido dois chutes no bandeirinha. Já Lucão, por ainda não ser profissional, levou gancho de 90 dias por empurrar o juiz auxiliar. Após as decisões mais recentes do Tribunal, entretanto, os jogadores tiveram penas reduzidas pela metade, ou seja, Genilson para 90 dias e Lucão para 45. Como as punições valem a partir de 3 de fevereiro, Lucão já está livre para atuar desde 20 de março. Já Genilson terá de esperar até 5 de maio para retornar aos gramados.

Paulo Sirqueira teve a suspensão de 180 mantida e, assim, o vice Revelino Teixeira, o Pretinho do Água Santa, que é vereador de Diadema pelo DEM, segue no comando do clube interinamente até que todo o período seja cumprido.

Alheio às situações extra-campo, o time treinou normalmente ontem sob comando do técnico Jorginho em preparação para o jogo de sábado, às 15h, contra o Rio Preto, no Inamar. Quatro pontos acima do quinto colocado restando quatro rodadas, o Netuno pode se aproximar da classificação em caso de vitória.