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Setor petroquímico tem alta da produçao e das exportaçoes
Do Diário do Grande ABC
24/11/1999 | 14:34
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Os dados preliminares sobre o desempenho do setor petroquímico de janeiro a setembro e, especificamente, de julho a setembro deste ano mostram evoluçao das exportaçoes em comparaçao com o anterior, mas queda de vendas de resinas para a transformaçao de bens de consumo finais com destino ao exterior. Ou seja, houve menos exportaçoes de produtos com maior valor agregado.

Essa queda livre já acumula 41,70% no ano - foi de 32.667t, de janeiro a setembro de 1998, para 19.046t, no mesmo período de 1999. As importaçoes de resinas dao a boa notícia: nos primeiros nove meses deste ano caíram 19,83%, baixando de 323.344t (1998) para 259.238t (1999).

No terceiro trimestre deste ano, o setor petroquímico produziu 14,93% a mais do que no mesmo período do ano passado, saltando das 778.568 toneladas (t) para 894.841t. Na comparaçao de janeiro a setembro de 1999 com os nove primeiros meses de 1998, a produçao de resinas aumentou 5,68%, passando de 2.269.521t para 2.398.485t.

As vendas internas no terceiro trimestre deste ano em relaçao a igual período de 1998 tiveram acréscimo de 14,65%, passando de 631.265t para 723.762t.

Mas, enquanto as exportaçoes de resinas no período aumentaram 18,51% (de 129.218t foram para 153.132t), as vendas internas para exportaçao (no jargao do setor, vendas VIPE) diminuíram em 7,66%, caindo de 10.681t para 9.863t. Esse dado é importante, porque as vendas VIPE podem representar o movimento de exportaçoes de bens plásticos de consumo intermediário ou final, ou seja, com maior valor agregado do que as vendas externas de matérias-primas.

A boa notícia do ano para a balança comercial se confirma no terceiro trimestre. No período, em comparaçao com julho a setembro de 1998, as importaçoes levaram um tombo de 35 16%, baixando de 128.743t para 83.481t. O consumo aparente (produçao mais importaçoes menos exportaçoes diretas) de resinas - na verdade um termômetro sobre o consumo dos transformadores brasileiros de termoplásticos em bens de consumo final ou intermediário -, aumentou 6,05% no terceiro trimestre deste ano em relaçao ao mesmo período de 1998.

Esses dados, segundo a Comissao Setorial de Resinas Termoplásticas (Coplast) da Associaçao Brasileira das Indústrias Químicas (Abiquim), estao sujeitos a alteraçoes. A resina PET, por exemplo, que este ano deve ter consumo em torno de 370 mil t no mercado interno, só é incluída no balanço final anual do setor. As informaçoes foram divulgadas pelo Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas do Estado de Sao Paulo (Siresp).




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