O Campeonato Paulista, não à toa, é considerado o estadual mais forte do Brasil. Afinal, além dos quatro grandes, clubes com menores poderios financeiro e técnico vêm chegando com frequência às finais. Desde 2007, quando o mata-mata foi instituído nas fases decisivas, seis equipes conseguiram o feito: São Caetano (2007), Ponte Preta (2008), Santo André (2010), Guarani (2012), Ituano (2014) e Audax (2016). Para 2017, a promessa é que aconteça o mesmo, já que Santos e Palmeiras são os únicos times que entram favoritos, enquanto Corinthians e São Paulo são completas incógnitas.

Grande surpresa do ano passado, que poderia entrar para brigar novamente, o Audax não vai entrar de salto alto. Quem garante é o ex-volante Vampeta, presidente do clube de Osasco, que diz que a meta da equipe é não ser rebaixada à Série A-2.
“Primeiro entramos para não cair. Se chegarmos à final de novo está bom demais”, afirmou o ex-corintiano, ao Diário, em evento em São Caetano.

“No primeiro ano, fomos décimo. No segundo, sétimo. No terceiro, vice. Mas agora são 16 clubes, com jogos a menos. Se chegarmos em segundo de novo (seria excelente)”, ponderou. “O time deste ano deu liga, tanto que saiu todo mundo. O Sidão foi para o Botafogo (agora foi contratado pelo São Paulo); o Tchê Tchê, para o Palmeiras; o Ytalo, para o São Paulo; o Bruno Paulo e o Camacho, para o Corinthians... Vamos fazer um time novo e ver se tem o mesmo sucesso”, destacou.

Segundo o dirigente osasquense, um dos trunfos para as boas campanhas é a manutenção da comissão técnica e o pagamento em dia, algo que muitos clubes menores não conseguem fazer.

“O Fernando Diniz (técnico) tem um modo de jogar. O clube é organizado, tem seus vencimentos em dia. Dá estrutura necessária para os jogadores poderem desempenhar dentro de campo”, finalizou Vampeta.

No Paulistão de 2017, o Audax caiu no Grupo D, com Santos, Ponte Preta e Mirassol. O primeiro confronto dos osasquenses é contra o São Paulo, em 4 ou 5 de fevereiro – a data ainda será definida pela Federação Paulista – no Estádio José Liberatti.