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Celulares de São Paulto terão mais um dígito, define Anatel
10/12/2010 | 07:35
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A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) desistiu da ideia de criar o código 10, sobreposto ao código 11, para resolver o problema da falta de números para celulares em São Paulo.

Segundo o conselheiro João Rezende, o conselho diretor da agência deliberou ontem pela implantação do nono dígito para os celulares de São Paulo no prazo de 24 meses. Esse dígito extra vai gerar 370 milhões de números a mais para habilitação de novas linhas de celulares para código de área 11.

Para suprir a demanda por números antes dos 24 meses em que será implantado o nono dígito, a Anatel tomará algumas medidas. A principal delas, segundo Rezende, é a redução pela metade da quarentena imposta às empresas para que utilizem os números cancelados pelos clientes.

Hoje, o prazo para a empresa voltar a usar o número cancelado é de 180 dias. Com as novas regras, a quarentena será de 90 dias.

Outra medida é a possibilidade de usar o prefixo 5, hoje destinado para a telefonia fixa em São Paulo, para a telefonia móvel. Além disso, há também possibilidade de se adotar um sistema diferente para a numeração dos modems de banda larga 3G, que hoje usam números de celular.

O conselheiro explicou que, com a liberação da banda H, que é a última faixa de frequência do 3G, São Paulo terá demanda de mais de 7 milhões de números em 2011 e 2012 e que essas medidas preliminares buscam solucionar o problema enquanto o nono dígito não é implantado. "Não pode haver apagão de números em São Paulo", disse Rezende.




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