Em sua página no Facebook, o diretor Kleber Mendonça Filho comemorou o fato inédito de dois brasileiros constarem entre os melhores do New York Times. "Muito simbólico que é a Cultura quem continua representando o Brasil no mundo, e bem. Lembro que, em 2012, O Som ao Redor foi listado como Melhores do Ano, e agora vejo dois brasileiros/pernambucanos em 2016. É muito significativo", postou.
O filme de Kleber Mendonça Filho estreou em outubro em Nova York e foi bem-recebido pela crítica americana. A. O. Scott escreveu que "Aquarius é um retrato maravilhoso e surpreendente de um longo e desapressado encontro com uma pessoa única e complicada". E acrescentou: "E isso é bom o suficiente para fazer um filme cativante, uma experiência que vale a pena".
Para os críticos A. O. Scott e Stephen Holden, o melhor filme de 2016 foi Moonlight, de Barry Jenkins, sobre a entrada do crack em Miami nos anos 1980. Em segundo melhor, para ambos, ficou O. J.: Made in America, de Ezra Edelman, documentário sobre a ascensão e queda de O. J. Simpson, atleta do futebol americano acusado de matar a ex-mulher em 1994 (depois seria inocentado).
Já Manohla Dargis preferiu o documentário No Home Movie, da cineasta belga Chantal Akerman, que morreu no ano passado, seguido de Toni Erdmann, de Maren Ade, o candidato da Alemanha a uma vaga de filme estrangeiro do Oscar de 2017.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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