N a busca pela liderança do Grupo 6 da Copa Libertadores da América, o Corinthians entra em campo hoje, às 22h, contra o Cruz Azul, no Estádio Azul, na Cidade do México. Com quatro pontos, o Timão precisa vencer o time mexicano para ultrapassá-lo na classificação. Os donos da casa lideram a chave, com seis.

Sabendo da importância da partida, o técnico Tite poupou titulares no último compromisso pelo Campeonato Paulista (contra o Guarani) e terá força máxima hoje. O único setor que ainda causa desconforto ao treinador é a lateral direita, já que Alessandro segue contundido. O volante Edenílson novamente será improvisado no setor.

Na frente, a aposta do time recai sobre Liedson. Mesmo enfrentando jejum de dez jogos sem marcar, o camisa nove segue como esperança alvinegra. Apesar da importância em obter resultado positivo que pode colocar o time na ponta da chave, os jogadores entendem que empate no México não pode ser considerado mau resultado.

"O empate não seria tragédia. O bom resultado é sempre a vitória, mas por ser fora de casa, isso (empatar) não seria ruim aqui (no México), não", disse o goleiro Julio Cesar, após o desembarque do time.

Da mesma forma que o arqueiro alvinegro, o restante do elenco também espera por jogo difícil. "Sabemos que vale a liderança, mas também estamos cientes de que será muito difícil contra um concorrente direto e experiente. Temos de ter inteligência, trabalhar muito bem a psose de bola", afirmou o volante Ralf.

Tite, por sua vez, entende que a altitude será um dos principais obstáculos da equipe. "Sabemos das dificuldades que iremos encontrar com altitude (2.400 metros acima do nível do mar) e diante de adversário forte. Mas temos de somar quatro pontos nesses dois confrontos para assumirmos a liderança da chave e ficarmos com a classificação bem encaminhada", disse.

A tradição, que já não ajuda o Corinthians quando se trata de Libertadores, é ainda mais cruel com o Timão, quando se falam em jogos disputados no México.

Nas três oportunidades que a equipe atuou no país dentro da competição, foram três derrotas. E nenhum gol marcado (2 a 0 para o América, em 2000; 3 a 0 para o próprio Cruz Azul, em 2003; e 2 a 0 para o Tigres, em 2006).