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Pai acusa ex-mulher de raptar criança
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
11/06/2008 | 07:20
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A resposta para o desaparecimento de uma garota em Sorocaba (SP), na última terça-feira, pode estar em São Bernardo. Mariah Eduarda Bonello Gattaz, 3 anos, teria sido raptada pela própria mãe, após uma decisão judicial ter tirado de Diana Bonello, 27, o direito de criar a filha.

Como a família materna é da região, o pai, Pedro Elias Gattaz Filho, 25, que obteve a guarda da menina no último dia 20, acredita que a menina possa estar escondida com parentes na cidade.

O caso é investigado pela Delegacia da Mulher de Sorocaba, que ainda não solicitou ajuda à seccional de São Bernardo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, a parceria só poderá ocorrer caso os responsáveis pela delegacia do Interior necessitem de colaboração para ouvir familiares da mãe. Para o pai da criança, essa possibilidade é importante para a solução do caso.

"Quando estávamos juntos, sempre visitávamos o pai da Diana em São Bernardo. Acredito que o avô esteja ajudando a esconder minha filha. A polícia deve ouvir o depoimento dele", diz.

No registro policial, o rapto é classificado como subtração de menor. No boletim de ocorrência, Pedro Filho conta que Diana pediu para conversar com a filha e, após segurá-la no colo, ameaçou se matar, levando a menina embora.

Com medo de que a mãe pudesse fazer alguma coisa contra Mariah, os parentes não interferiram. Segundo dados registrados na polícia, Diana estaria alterada e dizia que seria sua última noite com a filha.

Logo em seguida, a família paterna deu queixa à polícia e entrou com um pedido de busca no Fórum de Sorocaba. O documento foi expedido no dia seguinte, quarta-feira. Mas, desde então, a menor segue desaparecida.

O advogado do pai, Roberto Marcos de Lima Silva, explica que Diana Bonello descumpriu a lei. "A guarda está com Pedro. Essa atitude se encaixa em crime de desobediência judicial", afirma.

O Diário tentou entrevistar o avô da garota, que atua no setor moveleiro de São Bernardo, mas não conseguiu retorno. Os investigadores da Polícia Civil de Sorocaba também não aceitaram dar entrevistas. O trabalho está focado em buscas no Interior do Estado.




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