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Instituição atendeu 133 casos de violência
André Vieira
Deh Oliveira
27/03/2009 | 07:47
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Os dados sobre agressão sexual contra menores não são consolidados. Somente em fevereiro deste ano, o Crami (Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância do ABCD), uma das entidades que prestam apoio psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência, registrou 133 casos nas cidades em que atua, justamente Santo André (30), São Bernardo (55) e Diadema (28). Em janeiro foram 137.

A divisão das ocorrências é feita entre exploração e abuso. "A exploração envolve alguma troca, seja de favores, carícias ou sexo por dinheiro, produto, uma relação comercial, como quando crianças e adolescentes são prostituídas", disse a coordenadora técnica do Crami, Lígia Vezzaro Caravieri.

O abuso sexual, verificado em maior número, não envolve a questão comercial. São casos que acontecem dentro do próprio lar, geralmente praticados por familiares, vizinhos, ou em uma situação de violência cometida na rua, por agressor desconhecido da vítima.

Outra entidade de apoio médico e psicológico a vítimas de pedofilia em Santo André, a Resavas (Rede de Saúde Para Atenção à Violência e Abuso Sexual) registrou 244 pessoas assistidas desde sua criação, em 2002. O pico foi o ano passado, com 67 vítimas atendidas. Este ano já contabiliza 27 casos em dois meses.




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