"Enquanto a Itália ultrapassou a Alemanha no terceiro trimestre pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2015, a Alemanha obteve um desempenho claramente superior ao do ano passado - a expansão de 1,7% nos últimos 12 meses se compara ao crescimento muito mais suave da Itália de 0,8%", comparou.
Já os dados da Holanda, de acordo com o economista, mostraram que a economia do país, apesar de menor, registrou um crescimento mais forte do que a Alemanha e a Itália no terceiro trimestre, com uma expansão trimestral de 0,7%, impulsionando o crescimento anual para 2,4%. "Juntamente com outros dados do PIB do terceiro trimestre já divulgados, incluindo a expansão de 0,2% na França e o crescimento de 0,7% em Espanha, os dados nacionais são consistentes com o crescimento trimestral da zona do euro de 0,3%", observou.
Brown já apontava que havia pouco motivo para esperar que os dados do PIB da zona do euro fossem revisados. A leitura oficial mostrou de fato crescimento de 0,3% do PIB na região da moeda comum no terceiro trimestre, na comparação com o segundo. "Embora o crescimento de 0,3% seja o mesmo que o alcançado no segundo trimestre, é um resultado bastante decepcionante no contexto do impulso ao crescimento que a economia da zona do euro recebeu das quedas dos preços da energia e da política monetária excepcionalmente frouxa", considerou o analista antes da divulgação do dado.
Com a queda dos preços da energia agora diminuindo e dado um número de eventos políticos próximos importantes na zona do euro, a Capital Economics prevê um crescimento do PIB da zona euro diminua de um pouco mais de 1,5% este ano para 1,0% em 2017.
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