Os cerca de 340 trabalhadores da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) decidem na segunda-feira se aceitam a proposta de 6,05% de reajuste salarial.

Na tarde de ontem, representantes do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) e da Saned formularam nova proposta. "Como os trabalhadores recusaram nossas ofertas, em assembleia realizada dia 22, conversamos novamente para ajustar as negociações", explicou Antonio Carlos dos Anjos, diretor administrativo da empresa.

Na ata de negociações constam reajuste salarial de 6,05%, calculado com base no ICV (Índice de Custo de Vida) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), além de aumento de 8,33% no vale-refeição e 32,08% no vale-desjejum.

"Dessa vez a empresa tirou em definitivo o horário de banco - os funcionários tinham direito a ir a agências bancárias duas vezes ao mês durante o expediente. Isso não nos deixa satisfeitos, já que nunca é bom perder direitos adquiridos", destacou o diretor do Sintaema, Ivo Godoy.

A reivindicação inicial do Sintaema era de reajuste salarial de 12%, hipótese que foi completamente descartada pela Saned. "Não temos condições de arcar com isso, afinal, o último reajuste da tarifa de água em Diadema foi de 5,86%, em novembro do ano passado", lembrou o diretor.

SABESP - Os cerca de 17 mil trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) decidiram retornar ao trabalho, em assembleia realizada na tarde de ontem.

A greve, que durou três dias. acabou após acordo de reajuste de 6,69% nos salários, garantia de estabilidade e pagamento dos dias de paralisação.