O presidente George W. Bush advertiu nesta terça-feira que a viagem da presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, à Síria envia "sinais confusos" que prejudicam os esforços dos Estados Unidos para isolar o presidente sírio Bashar al-Assad.

"Dissemos claramente aos altos dirigentes, sejam democratas ou republicanos, que, ao ir à Síria, são enviadas mensagens contraditórias à região, e também ao presidente Assad", afirmou Bush, acrescentando que essas visitas "fazem as autoridades do governo (sírio) acreditar que eles fazem parte da comunidade internacional, enquanto que seu Estado apóia o terrorismo".

Em coletiva de imprensa na Casa Branca, Bush abordou vários temas atuais e fez questão de advertir que os militares e suas famílias serão os mais sacrificados pelo atual bloqueio ao financiamento das guerras no Iraque e no Afeganistão.

"Se o Congresso não aprovar uma lei de financiamento nas próximas semanas, o preço desse erro será pago por nossas tropas e seus entes queridos".

Bush também abordou a questão nuclear, afirmando que um Irã dotado de armas nucleares exerceria "uma séria influência desestabilizadora no Oriente Médio".

"Por isso trabalhamos para construir uma coalizão internacional para tentar convencer os iranianos a renunciar ao armamento nuclear", acrescentou.