A ministra e o presidente do Senado entraram em rota de colisão após declarações do peemedebista contra uma operação da Polícia Federal na semana passada que culminou com a prisão de quatro agentes da Polícia Legislativa da Casa. Renan chamou o juiz Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a ação contra os policiais, de "juizeco". Na terça, Cármen Lúcia reagiu às críticas de Renan e disse que "onde um juiz for destratado, eu também sou".
Preocupado com a escalada da animosidade entre os Poderes, o presidente Michel Temer tentou promover um encontro de conciliação entre Renan, Cármen e chegou a convidar Maia para a conversa. A presidente do STF não confirmou sua participação alegando "agenda lotada" e o encontro não se dará mais.
Nesta quarta, Maia disse que o encontro seria uma oportunidade das pautas serem debatidas e para garantir que a relação continue sendo de diálogo e harmonia. "A ministra Cármen Lúcia é um dos quadros mais qualificados do País, comanda o Supremo num momento tão difícil, tão importante, que a gente precisa garantir essa harmonia. Tenho certeza que a gente vai garantir essa harmonia entre os Poderes", declarou Maia.
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