O resultado é uma tripla celebração - humana, estética, política. Uma discussão sobre o negro na sociedade brasileira. Na arte, da vida. Se Brant e Camila celebram o encontro, Asghar Farhadi, em O Apartamento, vai na contramão.
Desencontros, mal-entendidos
bbas Kiarostami morreu, Mohsen Makhmalbaf não tem chegado às telas com a frequência de outrora, Jafar Panahi supera dificuldades para seguir filmando. E Fahradi? Depois do intervalo francês de O Passado, o diretor - premiado com o Oscar e o Urso de Ouro - de A Separação volta a filmar no Irã.
Um casal de atores
De cara representam numa montagem local de A Morte do Caixeiro Viajante, a peça cultuada de Arthur Miller. Só para constar, o título internacional é The Salesman, e como tal o filme recebeu o prêmio de roteiro em Cannes, em maio. Do teatro para a vida. O casal é forçado a sair de casa. Vão para um apartamento que pertenceu a uma prostituta. Na ausência do marido, a atriz, como se fosse a p..., é assediada por um antigo cliente. O marido resolve se vingar. O desencontro vira tragédia. Farhadi fez talvez o mais duro ataque à sociedade iraniana contemporânea. Como fábula moral, O Apartamento não tem concorrentes na 40ª Mostra.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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