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Agility coloca o cachorro de apartamento para correr
Carolina Godoy
Do Diário OnLine
01/10/2007 | 07:17
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Os espaços apertados dos apartamentos ou os pequenos quintais das casas já não são desculpa para manter os animais domésticos sem exercícios físicos. Além de carinho e boa alimentação, eles também precisam de uma atividade que lhes garanta um desenvolvimento saudável e que seja sinônimo de diversão. E é aí que entra o agility, uma boa pedida para os proprietários dos chamados 'cães de apartamento'.

Nascido na Inglaterra e popularizado no Brasil nos anos 90, o agility é um esporte que desenvolve a obediência e habilidade da cachorrada. Trata-se de um circuito com obstáculos que deve ser percorrido pelo cão no menor tempo possível.

Os donos mais preguiçosos também podem encontrar no agility uma ótima alternativa para entrar em forma, já que a presença deles no treinamento do cachorro é essencial. É o proprietário quem vai indicar ao animal o percurso a ser feito. Ele será o condutor, o guia.

Segundo o treinador Elias de Oliveira, da Alternativas Dog Show, de Santo André, qualquer cachorro - de qualquer porte e qualquer idade -  pode dar início à prática do agility. Basta estar em boas condições físicas e de saúde.

O ideal é que o proprietário procure uma escolinha de treinamento e, com a ajuda de profissionais, ensine o cão a obedecer aos seus comandos e a reconhecer os obstáculos que futuramente encontrará nos circuitos. Em três meses é possível ensinar ao animal os primeiros passos da 'brincadeira'. 

Cães teimosos - Os donos de cachorros mais bagunceiros não precisam ficar desanimados: para Elias, todos têm 'salvação'. Antes de começar a praticar o esporte, porém, esses cães têm de passar por um programa básico de treinamento, no qual serão ensinados os principais comandos de obediência. Com paciência e dedicação, até os animais mais 'pestinhas' se tornam verdadeiros atletas de agility.

Experiência - Assistindo a um programa de tevê sobre o agility, a dentista Camila Magliano, de São Bernardo, percebeu que o esporte poderia transformar o seu preguiçoso pastor de shetland em um cão "mais saudável, mais disposto e mais feliz". E, segundo ela, foi o que aconteceu.

Há cerca de um ano e meio, Camila treina pelo menos uma vez por semana com o cachorro, sempre aos finais de semana, e desde então já participou de competições inclusive em outros Estados. "O Frederico (o cão) ainda não ganhou nada, mas eu já perdi alguns quilinhos apenas de acompanhá-lo na atividade", brinca a dentista.




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