Com o novo salário de Mário Reali, os sete prefeitos da região ganham juntos R$ 115.215,19, por mês. É quase R$ 1,4 milhão por ano em salário de sete políticos. Daria para pagar um salário-mínimo (R$ 510) mensal para 225 trabalhadores. Ou ainda 75 servidores com vencimentos de R$ 1.537,60 mensais, que é a média do contra-cheque do funcionário da região metropolitana de São Paulo, que inclui o Grande ABC, segundo dados de maio do IBGE.

Com o reajuste aprovado semana passada, o salário de R$ 17.272,28 de Reali é o quarto maior entre os sete chefes de Executivo locais. Luiz Marinho (PT), de São Bernardo, é o que ganha mais: R$ 19.984,34 por mês. Seguido de Oswaldo Dias (PT), de Mauá, com salário de R$ 18.576,09, e de Aidan Ravin (PTB), de Santo André, com R$ 18.088,86. Depois de Reali, Clóvis Volpi (PV), de Ribeirão Pires, recebe R$ 16.470,81, José Auricchio Júnior (PTB), de São Caetano, R$ 15 mil, e Adler Kiko Texeira (PSDB), de Rio Grande da Serra, com R$ 9.907,24.

Entre os vice-prefeitos, Gilson Menezes é o segundo mais bem remunerado, com R$ 9.123,33. Perde para os R$ 9.992,18 de Frank Aguiar (PTB), de São Bernardo. Depois vem Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), de Mauá, com R$ 9.288,05, Dinah Zekcer (PTB), de Santo André, com R$ 9.044,43, Ednaldo de Menezes, o Dedé (PPS), de Ribeirão Pires, com R$ 8.235,40, Walter Figueira Júnior (PTB), de São Caetano, com R$ 7.500, e Helenice Arruda (PTB), de Rio Grande da Serra, com R$ 3.715,20.