Economia Titulo
Bovespa fecha em alta de 3,42%
Do Diário OnLine
01/03/2004 | 20:35
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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão desta segunda-feira em forte alta de 3,42%, com o seu principal índice, o Ibovespa, aos 22.498 pontos. O volume financeiro somou R$ 1,126 bilhão. A tranqüilidade no cenário político e o elogio feito pelo diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köhler, sobre a política econômica brasileira, foram os responsáveis pela elevação da bolsa paulista.

Durante encontro com o presidente Lula, neste domingo, Horst Köhler prometeu medidas para incentivar os investimentos no país e uma menor ingerência do FMI nas políticas econômicas dos países latinos. O FMI é acusado de excesso de interferência na economia de países emergentes, pois freqüentemente exige superávits altos e cortes nos gastos públicos de seus devedores. Köhler explicou que ainda precisa discutir a diminuição da interferência com o Conselho Diretor do FMI antes dela se tornar prática do organismo.

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, declarou nesta segunda-feira que uma queda mais acelerada da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, não levaria a um crescimento maior, e sim à volta da inflação, Apesar disso, o presidente do BC garantiu que a economia não está estagnada e que o crescimento do PIB em 2004 será, “com certeza”, o primeiro de uma série histórica de expansão.

O mercado acionário, assim como o cambiário, parece ter superado a crise política causada pelo escândalo envolvendo o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz.

A Telemar PN, carro-chefe da Bovespa, fechou em alta de 3,2%. Os papéis da Petrobrás PN também dispararam e encerraram os negócios com alta de 3,9%. Entre as 54 ações que fazem parte do Ibovespa, as altas mais significativas ficaram com a Acesita PN (7,6%) e Eletropaulo PN (7,4%). Apenas a Braskem PNA fechou em queda (2,5%).

Títulos - O risco-país encerrou os negócios com queda de 4,49%, para os 552 pontos-base. Quanto menor é a taxa, melhor é a perspectiva do mercado estrangeiro com relação à capacidade de o Brasil honrar suas dívidas. Já o C-Bond (principal título da dívida brasileira) registrou valorização de 0,65%, cotado a 96,56% do seu valor de face.




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