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Seleção Brasileira goleia a Argentina e encanta a Alemanha
Do Diário OnLine
29/06/2005 | 18:42
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Com um futebol de arrancar aplausos, a Seleção Brasileira deu 'show' e goleou nesta quarta-feira a Argentina por 4 a 1, no Waldstadium, em Frankfurt (Alemanha), e conquistou a Copa das Confederações. O artilheiro do torneio e da grande final foi o atacante Adriano 'Imperador', autor de dois gols. Kaká, com um belo tento de fora da área, e Ronaldinho Gaúcho completaram o placar para os atuais pentacampeões do mundo. Pablo Aimar descontou para os 'hermanos'.

O resultado, construído com um belo espetáculo e sob a admiração dos torcedores alemães, mostrou que as declarações do atacante argentino Hernán Crespo e do maior jogador argentino de todos os tempos, Diego Armando Maradona, não estavam completamente equivocadas. Antes da partida em que os argentinos venceram o Brasil por 3 a 1, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2006, Crespo afirmou que a Seleção de Carlos Alberto Parreira era o 'Dream Team' (time dos sonhos) e 'Dieguito' admitiu que os brasileiros estavam um degrau acima dos argentinos.

Com mais este 'caneco', o Brasil completa a chamada 'tríplice coroa', formada pelos títulos da Copa do Mundo; Copa América; e Copa das Confederações. Ao mesmo tempo, o time 'tupiniquim' se iguala à França como maior campeão da Copa das Confederações, com dois torneios conquistados. O primeiro triunfo aconteceu em 1997, quanto a Seleção era comandada por Zagallo – atualmente afastado de suas funções de auxiliar técnico por problemas de saúde.

Destaques – Além de Adriano, que praticamente carimbou seu passaporte para a Copa do Mundo da Alemanha, o lateral-direito Cicinho deixou boa impressão na final contra a Argentina. Depois de um início discreto, o lateral do São Paulo cresceu dentro da competição e se transformou em um sério candidato a ser o reserva imediato de Cafu. Belletti e Maicon agora precisam mostrar mais futebol para colocar um ponto de interrogação na cabeça de Parreira.

O zagueiro Lúcio, que muitas vezes é criticado pela sua postura dentro de campo, fez uma partida sem erros infantis. Mostrou muita firmeza na marcação e levou perigo quando desceu ao ataque. Roque Júnior, o principal alvo dos ataques da mídia esportiva neste torneio, seguiu seu companheiro de zaga e não se destacou por suas falhas. O goleiro Dida, quando exigido, mostrou qualidade e praticamente se garantiu como o número '1' do Brasil na Copa.

Cicinho = Assistências/Gols – Todos os gols da Seleção Brasileira saíram ou passaram pelos pés do lateral-direito Cicinho. A primeira aparição 'fatal' do são-paulino aconteceu aos 11 minutos do primeiro tempo. Ele desceu pela direita e tocou para Adriano. O 'Imperador' driblou seu marcador e de perna esquerda mandou o 'petardo' da entrada da área. O goleiro Lux, do River Plate, voou na bola, mas só conseguiu encontrá-la no fundo das redes.

A segunda intervenção de Cicinho aconteceu aos 15 minutos. Em nova investida pela direita, ele virou o jogo para Robinho, que fechava pela esquerda. O 'garoto das pedaladas', que a qualquer momento pode deixar o Santos e se transferir para o Real Madrid, rolou no meio para Kaká. O jogador do Milan dominou a 'redonda' e colocou a bola no ângulo de Lux. Desta vez, o arqueiro argentino sequer tentou fazer a defesa.

Cicinho voltou a brilhar aos dois minutos da etapa complementar. O são-paulino chegou na linha de fundo pela direita, driblou um marcador na velocidade e cruzou a meia altura para a pequena área. O 'capitão' Ronaldinho Gaúcho, bem colocado e completamente livre de marcação, pegou de primeira e assinalou o terceiro tento do Brasil na final. Mais uma vez, Lux teve seu destaque no lance. Antes da bola morrer no fundo do gol, ela passou por debaixo das pernas do argentino.

Para fechar com chave de ouro, Cicinho deu uma última assistência. Aos 18 minutos, depois da Seleção Brasileira ficar com a posse da bola por mais de um minuto, o lateral foi lançado livre pela direita. Ele dominou e cruzou na cabeça de Adriano, que subiu mais do que os zagueiros 'hermanos' e cabeceou a 'redonda' para o fundo das redes.

Enquanto os brasileiros ainda comemoravam o quarto gol, a Argentina descontou. Plabo Aimar, de cabeça, deixou no fundo das redes de Dida a única alegria dos arqui-rivais. No entanto, o tento não foi suficiente para estragar a festa brasileira em Frankfurt. Após o apito final, os jogadores da Seleção sacaram os instrumentos e partiram para o pagode – sempre puxado por Ronaldinho Gaúcho, Roque Júnior e Robinho.




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