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Vanessa e Carina trazem bronze para Santo André
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
03/08/2011 | 07:23
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Reprodução


Vozes de meninas, mas basquete (e altura) de gente grande. Estas são a pivô Vanessa Gonçalves, 17 anos (1,83m), e a armadora Carina Martins, a Cacá, 19 (1,72m), jogadoras do Santo André e integrantes da Seleção Brasileira Feminina que trouxe o bronze do Campeonato Mundial Sub-19, no Chile, e que entrou para a história como a primeira categoria de base do País a conquistar a inédita medalha na competição.

A felicidade transbordava tanto na jovem Vanessa quanto na rouca Carina, como um desabafo aos quase seis meses de treino na Seleção. De volta ao Grande ABC, ainda comemoravam o resultado, conquistado na vitória por 70 a 67 sobre a Austrália na decisão do terceiro e quarto lugares.

"Tínhamos objetivo de ficar entre os quatro e conseguimos mais do que pretendíamos ao assegurar o bronze. Estou muito feliz. Essa medalha vale por todas que já ganhei", afirmou a pivô. "Desde o inicio da preparação usávamos este pensamento e alcançar a meta foi maravilhoso", emendou a armadora.

Aliás, para Cacá a satisfação é ainda maior por um motivo especial. "Fui convocada para a Seleção adulta (que prepara-se ao Pré-Olímpico, a ser disputado em setembro, na Colômbia). Descanso esta semana e me apresento no domingo, em Americana. Então estou mais feliz ainda. Não terei férias, mas não tenho do que reclamar", exaltou.

Na quinta-feira, ambas se reapresentam ao Santo André, no Ginásio Pedro Dell'Antônia. Vanessa ainda atua no time juvenil, enquanto Cacá já esteve na equipe adulta comandada por Laís Elena. Apesar da ida à Seleção adulta, a armadora avisou. "A Laís que nos aguarde, porque vamos forte. A medalha é um passo grande para nós na cidade. Não podemos estacionar. É continuar trabalhando sempre", disse.

A armadora atuou contra Catanduva no playoff semifinal e, segundo Laís Elena, teve papel "decisivo". "Foi ali que ela começou a demonstrar seu potencial e dar confiança para nós. Contamos com ela, com certeza, e a Vanessa vai pelo mesmo caminho", afirmou.

A pivô aguarda o momento com ansiedade. "Estou com muita expectativa e vontade de defender o Santo André. Vou trabalhar para conquistar uma vaga entre a Êga, a Simone e as outras", disse a jogadora, há quatro anos no clube.

Na opinião da técnica andreense, o resultado de ambas mostra a força do projeto de base do Santo André. "Para elas, a medalha é muito importante por ser experiência nova e bem sucedida. E para o nosso projeto também. Demonstra o trabalho bem feito e que continuamos com a tradição de clube formador, entre os primeiros lugares dos que mais inserem atletas nas seleções de base e adulta", afirmou a treinadora.




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