A pandemia da gripe suína fez com que o álcool em gel, produto utilizado na higienização das mãos para evitar que o vírus seja passado de pessoa para pessoa, ficasse em falta nas farmácias do Grande ABC. Muitas já não têm o produto nas prateleiras há mais de uma semana.
Segundo os estabelecimentos, a procura tem sido em média quatro vezes maior que antes das contaminações. Nem o álcool líquido escapou da demanda aquecida e já começa a ficar raro nas farmácias.
"Fizemos o pedido de álcool gel há uma semana para a distribuidora mas ainda não chegou. Muitas farmácias do Centro de São Bernardo estão com a dificuldade para conseguir o produto", contou o balconista Marcos Ramos de Brito.
"Há duas semanas, as vendas se intensificaram e chegamos a vender 25 unidades do álcool por dia", disse o farmacêutico Webert Fernando Reis,de Santo André.
O oficial de farmácia Luiz Carlos Henrique, de um estabelecimento de São Bernardo, disse que comprou 300 unidades nesta semana com a estimativa de atender o público pelo menos até domingo.
No entanto, os especialistas advertem que o álcool gel é apenas um dos produtos usados para higienização. O procedimento ideal é usar o velho sabão. "É importante a utilização do álcool para matar o vírus, mas o confiável mesmo é lavar as mãos com água e sabão", explicou Henrique.
Para Reis, de Santo André, não custa ser duplamente precavido. "É importante que antes de usar o álcool as pessoas lavem as mãos com água e sabão para garantir a total higienização."
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