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Chuva reduz risco de racionamento no ABC
Nicolas Tamasauskas e
Rita Norberto
Do Diário do Grande ABC
09/10/2003 | 23:54
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A forte chuva desta quinta-feira à tarde e a previsão de novas pancadas nos próximos dias podem afastar a possibilidade de racionamento. Segundo o Corpo de Bombeiros, nesta quinta-feira o pico do índice pluviométrico no Grande ABC foi de 19,6 mm³ em São Caetano. Para que o rodízio seja descartado, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) diz que é necessário que chova mais de 120 mm³ até o fim do mês e que haja redução de consumo de água.

Segundo a meteorologista Gilca Palma, da agência Climatempo, a chegada de uma frente fria vinda da Região Sul, associada a nuvens carregadas que estavam sobre a Região Metropolitana, foi a causa da chuva forte desta quinta-feira. Nesta sexta-feira, pode haver nova pancada de no fim da tarde. “A explicação é que a frente fria se desloca lentamente sobre a região Sudeste, devendo causar mais instabilidade no meio do caminho”, afirmou.

Em Santo André, onde a chuva foi mais forte nos 20 primeiros minutos, um alagamento em um dos acessos do terminal Vila Luzita, na avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, impediu por cerca de 15 minutos a saída dos ônibus e provocou congestionamento. A água baixou por volta de 18h. Segundo o líder da Defesa Civil da cidade, José Carlos Perim, algumas avenidas tiveram espelhos d’água e uma casa na Cidade São Jorge ficou inundada, mas sem vítimas.

Com os relâmpagos, os semáforos de dois cruzamentos da avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível, em Diadema, queimaram por volta de 16h30. Segundo o diretor de Trânsito, José Eduardo Rosário dos Santos, não houve congestionamento e o problema foi solucionado cerca de 15 minutos depois.

De acordo com a assessoria de imprensa da Eletropaulo, a chuva deixou sem energia elétrica moradoras da Vila Vivaldi e de parte do Rudge Ramos, em São Bernardo. A previsão da empresa era de que a luz voltasse na noite desta quinta-feira.

Uma casa na rua Minas Gerais, no Parque São Bernardo, teve o porão alagado. Segundo o morador Alfredo Alves do Nascimento, as obras de terraplanagem da Prefeitura foram as responsáveis.

Em Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, segundo as defesas civis, foi descartado o risco de deslizamentos. “A terra ainda está muito seca para haver este risco”, disse o coordenador da Defesa Civil de Rio Grande da Serra, César Leite. Em São Caetano, uma das cidades onde a chuva foi mais forte, houve apenas um ponto de alagamento na avenida Guido Aliberti, na divisa com Santo André.




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