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Número de empresas de tecnologia cresce no Grande ABC
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
14/11/2009 | 07:00
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O movimento para transformar o Grande ABC em polo tecnológico ganha reforço com as empresas instaladas na região destinando aportes maiores para instalar linhas de produção e expandir operações comerciais. Pequenas e médias empresas ouvidas pelo Diário avaliam que as oportunidades de negócios estão evoluindo após o período mais apertado da crise.

O Grupo TecVoz, sediado na Capital paulista, abriu em São Caetano a Newello, braço para soluções em segurança eletrônica, como monitoramento por câmeras. As vendas da empresa serão impulsionadas caso vença a concorrência para fornecer do governo federal quase 10.000 câmeras que vão monitorar as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

"Se vencermos, estaremos aptos para atender esta demanda. Caso isso ocorra, 20% dos produtos serão produzidos na futura fábrica que abriremos na cidade", garante Mário Montenegro, diretor de tecnologia da companhia.

Por enquanto, toda a linha de produção da Newello é realizada na Coréia, enquanto as áreas de inteligência e comercial estão alocadas no Grande ABC. Segundo ele, está em negociação com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Caetano área de 800 metros quadrados para a instalação da fábrica, ao custo de R$ 3 milhões.

Com faturamento estimado em R$ 44 milhões para 2009, o Grupo TecVoz produz 50.000 câmeras de monitoramento por mês e estima que a quantidade aumente 30% no ano que vem. "Vamos encerrar o ano com crescimento de 15%", completa o diretor.

AMPLIAÇÃO - A Sadig, especializada em inteligência estratégica e BI (business intelligence), ampliou a sede em São Bernardo para atender à demanda nos pedidos em todo o País. MaurícioVoltolin, diretor de mercado da Sadig, conta que São Paulo já é responsável por 40% do faturamento e a meta é chegar a 50% em 2010".

As soluções de planejamento orçamentário e financeiro são utilizadas em clientes como Unimed ABC, Mangels, Brasmetal e Gerpec, na região. Os ganhos deste ano são estimados em R$ 4,5 milhões e para 2010, é previsto alta de 30%.




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