A verba não é muita. Ninguém confirma exatamente, mas a expectativa é que seja semelhante a utilizada para o Brasileiro da Série C (teto salarial de R$ 5.000). Desta forma, o técnico Rotta tem de se virar para reforçar o elenco. Com isso, tem uma certeza: não pode cometer equívocos na hora de contratar os jogadores.

"Com pouco dinheiro temos que errar o menos possível. Trazer jogadores que conhecemos, que caibam na filosofia do Santo André e que já estejam dentro da divisão", afirmou o treinador. "Por isso estamos vendo jogos, em contato com jogadores, porque esperamos montar um time bom e competitivo", emendou Rotta, que ontem mais uma vez assistiu ao jogo do São Bernardo (desta vez no Estádio 1º de Maio, contra a Francana), adversário no Paulista da Série A-2 de 2012.

Na base do mistério, como prefere tratar o diretor de futebol Luiz Antonio Ruas Capella, o técnico andreense falou sobre os atletas que estão a poucos detalhes de acertarem com o time. "Estamos apalavrados com quatro ou cinco jogadores, mas não vamos citar nomes", afirmou Rotta, que adota a prática para não atrapalhar as negociações.

Ontem pela manhã, ele acompanhou a equipe sub-18 do Ramalhão, que atuará na Copa São Paulo de Juniores, em janeiro, já de olho em possíveis atletas para aproveitar no profissional.