A Copa do Brasil não é exatamente a competição preferida do São Caetano. Nas duas vezes em que participou da competição nacional (2003 e 2005), a equipe do Grande ABC parou na segunda fase. Nesta quarta, o Azulão inicia sua terceira participação no torneio. Encara a Cabofriense, às 20h30, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e a ordem é exorcizar os fantasmas do passado. “Temos de acreditar que o time não foi bem nas outras ocasiões. Desta vez, vamos trabalhar para termos uma boa chegada, sempre alertando os jogadores para que possamos conquistar uma vaga na Copa Libertadores”, disse o técnico Nelsinho Baptista.

A Libertadores, aliás é o grande prêmio da Copa do Brasil. “É o caminho mais rápido”, afirma o zagueiro Thiago, que não jogou contra o Juventus, no último fim de semana pelo Campeonato Paulista, e hoje volta ao time.

Se Thiago está em condições de jogo, Gustavo está fora. O defensor sentiu dores na coxa direita e não foi relacionado por Nelsinho para a viagem ao Rio de Janeiro. Outro que foi cortado em cima da hora foi Claudecir. O jogador apresentou um inchaço no joelho esquerdo e foi vetado pelos médicos. Para o seu lugar, Nelsinho tem duas opções: Paulo Miranda ou Thiago Silva.

Se o São Caetano não tem tradição na Copa do Brasil, Nelsinho também busca o título inédito. Na última vez que participou da competição, em 2003, foi vice-campeão pelo Flamengo, perdendo na final para o Cruzeiro, que naquele ano, fez a tríplice coroa – Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.

Alerta – Nelsinho também vê a Copa do Brasil como atalho à Libertadores, mas recomenda cautela em função de seu regulamento. “É uma competição importante, porém, perigosa. Dois jogos decidem o futuro. Enfrentaremos equipes que tecnicamente não são tão fortes, mas que poderão nos complicar”, afirmou.

Sobre o adversário desta quarta, Nelsinho garante ter informações “coletivas e individuais” e em condições de orientar bem seus jogadores. “É um time que tem uma marcação muito forte, que joga numa formação 4-5-1, com apenas o Sorato na frente e que pode se beneficiar pelo fato de atuar num campo pequeno, semelhante ao da Rua Javari”, revelou.

O técnico não descarta a possibilidade de eliminar o jogo de volta – caso vença por diferença de dois gols. “Precisamos estrear com uma vitória confortável, se conseguirmos poupar o segundo jogo, melhor ainda”, afirmou.