Após uma série de ataques nos últimos meses, autoridades decidiram erguer uma cerca de metal, proibir grandes sacolas, instalar mais câmeras de segurança e obrigar os visitantes a passar por uma revista antes de entrar no local do festival.
No incidente mais sangrento, um adolescente alemão matou nove pessoas a tiros em um shopping de Munique antes de se suicidar. Os outros ataques foram realizados por estrangeiros e reivindicados pelo grupo Estado Islâmico. Várias pessoas ficaram feridas, mas apenas os agressores foram mortos.
Os ataques alimentaram uma sensação de desconforto na Alemanha quanto à chegada de mais de um milhão de migrantes desde o começo do ano passado - muitos deles refugiados de países como Síria, Iraque e Afeganistão. Autoridades de segurança reconhecem que, embora a grande maioria dos migrantes seja pacífica, uma pequena minoria pode ter entrado no país com intenções criminosas.
Autoridades disseram que há um "alto perigo abstrato" de ataques durante o festival de 17 dias, que deve atrair 6 milhões de visitantes, mas a polícia reiterou que não há nenhuma indicação de ameaças concretas.
A polícia de Munique pretende mobilizar 600 homens, 100 a mais do que no ano passado, durante os momentos de pico. Outros 450 policiais vão revistar bolsas e monitorar visitantes mais exaltados.
Apesar do grande público, que chega a 600 mil em alguns dias, poucos incidentes graves foram registrados no festival desde 1810. Em 1980, um militante de extrema-direita detonou uma bomba, matando 12 pessoas além dele e ferindo mais de 200. Fonte: Associated Press.
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