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A rezadeira de Catu e outros personagens

Brás, em São Paulo; Catu e Salvador, na Bahia; o Rio de Janeiro, não o da Olimpíada de 2016, mas o Rio do relógio do Largo da Carioca, confeccionado em 1909 pela Fundação Brasileira de Ferro e Bronze Kobler e Cia

Yara Ferraz
16/09/2016 | 07:07
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“O moinho, testemunha da transformação da pequena empresa no maior grupo empresarial do País, passaria a partir dos anos 1930 por uma reformulação, servindo para a implantação de um grande pastifício, onde nasceu uma das maiores marcas de macarrão do País, a Petybon.”

Cf. Everton Calício, No Brás, a Marca Eterna dos Matarazzo.

O bairro do Brás, em São Paulo; Catu e Salvador, na Bahia; o Rio de Janeiro, não o da Olimpíada de 2016, mas o Rio do relógio do Largo da Carioca, confeccionado em 1909 pela Fundação Brasileira de Ferro e Bronze Kobler e Cia. São cenários da série ‘Vamos falar do...’.

Essas quatro localidades brasileiras ganham livros neste ano de 2016, com flashes da história de cada uma, iniciativa da Editora Matarazzo, desta guerreira Thais Matarazzo.

O Brás musical, da “Rapaziada do Brás”, de “Lembrar... deixe-me lembrar”.

Salvador no tempo do bonde: que no Carnaval transportava blocos fantasiados, como comprova uma das fotografias recuperadas.

Catu, a 80 quilômetros de Salvador, da trezena de dona Dete, Maria Bernadete Carvalho de Oliveira, a rezadeira do Responso de Santo Antonio.

E o Rio, em crônicas como a de Helcio Hime, que faz questão de ser o primeiro a chegar ao Carnaval de gala do Copacabana Palace.

‘Vamos falar de...’ é uma antologia aberta. Segue o exemplo dos livros editados no passado por entidades como a Eletropaulo e a Secretaria de Cultura da prefeitura de São Paulo. E como faziam algumas prefeituras do Grande ABC, iniciativa hoje limitada à (maravilhosa) revista semestral Raízes, da Prefeitura de São Caetano.

No tempo do livro eletrônico, as edições em papel. Que tornam coloridas até mesmo fotos em branco e preto da quase desconhecida, entre nós do Sudeste, Catu e os senhores de engenho e suas famílias fotografadas no século 19.

Ou da representação de um engenho movido a água, com a casa-grande, a capela, a senzala, a roçada, o canavial...

Entrem no blog: www.editoramatarazzo.blogspot.com. E vejam o furor que têm causado autores como Hamilton dos Santos, Thais Matarazzo e toda equipe.


São Caetano e os Autonomistas
O Grupo de Amigos do Movimento Autonomista, de São Caetano, vai realizar no dia 15 de outubro, um sábado, às 10h, no auditório da Universidade Municipal de São Caetano – Campus 1 (bairro Barcelona) – a homenagem aos familiares dos 95 líderes autonomistas. Apesar do esforço, de alguns nomes o Gama não está conseguindo contato.

Memória se soma a este esforço. Familiares dos autonomistas ainda não contatados, por favor, entrem em contato com o Gama. O canal é Morisa Garbelotto, da USCS, cujo e-mail é: memoria@uscs.edu.br

Diário há 30 anos
Terça-feira, 16 de setembro de 1986 – ano 29, edição 6239
Manchete – Greve na Vasp impede viagem de 15 mil pessoas</CF>
Santo André – Em debate, na Câmara Municipal, a preservação do prédio do Cine Carlos Gomes.
Campeonato Paralelo – Em Limeira, Internacional 3, Santo André 1; sai o técnico Vicente Arenari, depois de quase cinco meses no Ramalhão; assume Julinho.
Polícia – Vigia assaltado não reage e é morto em Mauá; nove homicídios no fim de semana no Grande ABC.

Hoje
Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.

Santos do dia
São Cornélio era romano. Foi papa no século 3. Preso e exilado, encontrava um pouco de alegria nas cartas que recebia do bispo Cipriano, seu admirador e amigo de fé. Faleceu em junho de 253.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR.
Cipriano
Edite

Município paulista
Paranapuã, elevada a município em 1964; é quando se separa de Dolcinópolis, região de Jales.

Municípios brasileiros
Celebram seus aniversários neste dia 16 de setembro: em Minas Gerais, Brasópolis, Campos Gerais, Carmo de Minas, Caxambu, Esmeraldas, Guaranésia, Itaúna, Ituiutaba, Jacutinga e Monte Alegre de Minas;
Em Goiás, Caçu.
No Ceará, Cariré e Parambu.
Em Alagoas, Marechal Deodoro.
Na Bahia, Paramirim.
No Rio Grande do Norte, Upanema.

Em 16 de setembro de
1896 – O maestro Antonio Carlos Gomes falece em Belém (Pará). Era de Campinas. Compositor romântico. Alcançou carreira internacional. Apresentou-se no Teatro Scala, em Milão. Sua obra maior é O Guarani. Seu nome está perpetuado no histórico Cine-Teatro Carlos Gomes, em Santo André.
1911 – Sancionadas várias leis municipais no então município de São Bernardo: lei 95, que concede isenção de impostos sobre indústrias novas que se estabelecerem no município; lei 96 – concede crédito extraordinário para ser aplicado na extinção da varíola; lei 98, denomina ruas e praça em Pilar (hoje Mauá); lei 99, estabelece o modo de pagamento de impostos sobre fabricantes de carvão vegetal.
Em Mauá, eram denominados os primeiros logradouros públicos: Avenida Morelli (atual Rua Rio Branco); Rua Capitão João (hoje avenida com o mesmo nome); e Praça Antonio Franco (atual Praça Conde Matarazzo).
1916 – O delegado de capturas e investigações, Acácio Nogueira, vem a Santo André para manter a ordem entre os trabalhadores em conflito na obra próxima à estação.
A guerra. Do noticiário do Estadão: a terceira linha alemã quebrada em Flers, na França.
1976 – Inaugurado o novo prédio do Fórum em Ribeirão Pires. Era o 29º imóvel do gênero de um total de 43 em construção no Estado de São Paulo.
O Fórum recebe o nome de Waldemar Gola, nascido em Ribeirão Pires e que foi consultor jurídico da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e assessor trabalhista da Presidência da República.
1981 – Gravata do prefeito Raimundo da Cunha Leite é exibida no Museu Municipal. 




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