Estes valores representam um crescimento de 6,2% e de 3%, respectivamente, em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi de 997 milhões e as exportações chegaram a 1,4 bilhões.

As importações se elevaram a US$ 390 milhões, o que supõe uma redução de 4,9% em comparação ao mesmo mês de 2001.

O mercado agropecuário representou 39,6% das vendas totais do Brasil no segundo mês do ano, e 11,5% das importações.

De acordo com a secretaria de Produção e Comercialização do ministério, os subsetores que melhor resultados registraram foram os da carne de porco, com 35,9 milhões de dólares (122% a mais do que em fevereiro de 2001), a carne bovina in natura, com 60 milhões (81,91% a mais); azeite de soja 21,7 milhões (86,36% a mais).

As vendas de açúcar também apresentaram um aumento de 72,2% para alcançar os US$ 74,2 milhões. Na partida das importações, caíram as de leite (-33,8%), algodão (-72,9%); arroz (-23,5%); milho (-77,7%); e alho (-20,4%).

O desempenho agropecuário na balança comercial nos últimos doze meses - março 2001/fevereiro 2002 - também é positivo, como mostra o fato de que as exportações totalizaram US$ 23,7 bilhões, o que representa um aumento de 2,6 bilhões em relação ao mesmo período anterior, e os gastos com as importações caíram 17,8% para ficar em US$ 4,7 bilhões.

Alguns setores, apesar do aumento significativo no volume embarcado nos últimos doze meses, apresentaram uma queda dos rendimentos no período devido à queda dos preços.

É o caso da celulose (-31,6%), com um crescimento de volume embarcado em 9,74%: o café em grão (-18,02%), apesar das vendas aumentarem 34,46%; e o café solúvel (-13,85%), apesar do crescimento do volume de 15,63%.

Comparando os dois períodos acumulados, se adverte um aumento de 12,7% do volume exportado, e uma diminuição de 17,8% das importações.

Este comportamento, prognostica o ministério, permite vaticinar um superávit no setor de US$ 18,9 bilhões.