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Ramalhão tem seu Djalminha na Série C
Dérek Bittencourt
do Diário do Grande ABC
14/06/2011 | 07:21
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Mesmo sendo uma das caras novas do elenco, o meia Djalma já apareceu entre os titulares do time durante o primeiro jogo-treino da equipe, na semana passada, contra o Mauaense. Aos 23 anos, chegou à equipe principal após passar pelos parceiros Poços de Caldas-MG, em 2010, e Patrocinense-MG, em 2011. Mas engana-se que o nome do atleta seja aquele pelo qual o chamam.

Djalma, na verdade, é Nasley Airton Lisboa de Souza, 23 anos. Nascido em Januária, Minas Gerais, foi na infância que ganhou o apelido, pela semelhança física com o ex-jogador do Palmeiras e da Seleção Brasileira, Djalminha. Hoje, a similaridade não é tão perceptível, mas como o apelido pegou, o atleta manteve.

No estilo de jogo, no entanto, ambos têm características em comum. "Sou um jogador de muita força, de mudança de direção rápida, habilidoso e com boa visão de jogo, que dá facilidade para servir meus companheiros", apresentou-se Djalma.

Após passar pelas equipes parceiras do Ramalhão, chegar ao time que disputará a Série C do Brasileiro era o grande objetivo do meia. "Era a oportunidade que eu queria de dar um salto na carreira. Fazendo um bom trabalho aqui, vou marcar meu nome e ficar na história do Santo André", afirmou.

Aliás, Djalma chega do Patrocinense com outros quatro ex-companheiros de clube (Tyrone, Thiago Lima, João Lucas e Cesinha), pelo qual lutaram juntos pela vaga na elite estadual. Dependendo de um empate na última rodada, porém, deixaram escapar. "Foi falta de sorte. Estávamos disputando contra times de Série B do Brasileiro (Ituiutaba), ou de estrutura (Nacional e Uberlândia) e outros tradicionais (URT e Mamoré)", justificou.

Sobre chegar ao profissional ao lado de seus colegas, acredita ser positivo. "Começamos a jogar juntos no Poços de Caldas, no ano passado. São jogadores jovens, mas com muita vontade, qualidade e amadurecidos", concluiu Djalma.

 

CONTRATAÇÕES -  Por ora, as novidades no elenco do Santo André cessaram. "Vamos ver se conseguimos viabilizar alguma situação ainda nesta semana", disse o diretor de futebol do Ramalhão, Luiz Antonio Ruas Capella.

 

Bruno Daniel estará limpo em 40 dias

O Estádio Bruno Daniel passa, agora, pela parte mais lenta de sua reforma. Após a demolição total da condenada marquise que ficava sobre as cadeiras cobertas, máquinas iniciaram o processo para triturar o concreto e separar esse material das ferragens que sustentavam a estrutura.

Posteriormente, assim que o concreto for completamente moído, será retirado em caminhões e se transformará em bica corrida (usada como material de base e sub-base para pavimentação de estradas e pisos). Portanto, será reaproveitado pela Prefeitura.

As ferragens da marquise, segundo informações não confirmadas ou negadas pela administração, serão destinadas a uma das maiores empresas produtoras de aço do Brasil.

Todo o processo de retirada do material levará de 30 a 40 dias, tempo que coincide com a estreia do Santo André no Campeonato Brasileiro da Série C, no dia 17 de julho, contra o Brasil de Pelotas. No entanto, o cronograma da Prefeitura segue indicando que não haverá conflito de datas.

Só a partir do momento da retirada de todo o entulho é que será realizada inspeção de danos à parte inferior daquele setor do estádio.




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