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Foresto frisa plano de criação de bilhete único em Ribeirão

Em sabatina, candidato do PT à Prefeitura fala que programa prevê cartão que integrará linhas municipais durante período de uma hora

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
08/09/2016 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Abrindo oitavo dia de sabatinas do Diário, o candidato do PT à Prefeitura de Ribeirão Pires, vereador Renato Foresto, destacou criação de programa de integração do transporte público, implantando cartão eletrônico dentro das linhas de ônibus municipais. “É espécie de bilhete único. Isso significa que no período de uma hora os usuários podem entrar e sair em qualquer ponto, pagando apenas uma passagem”, pontuou após a sabatina, ao acrescentar que a proposta está inserida como um dos principais compromissos da campanha, incluída no plano de governo. O partido geriu o Paço por dois mandatos, com Maria Inês Soares.

Foresto acrescentou que o projeto de transporte engloba também a rodoviária inteligente, com objetivo de reorganização do sistema e extinção do espaço reservado, denominado popularmente, segundo o petista, de chiqueirinho. “O que se faz hoje é desumano, o usuário fica na parte de trás, às vezes, aguardando 40 minutos, como se estivesse preso, para pegar outro coletivo”, alegou, ao adicionar que o programa buscará ainda possibilidade de interação com outros meios de locomoção, além de implementar aplicativo com a identificação do local exato dos ônibus e itinerário da Saúde, que passaria pelo Centro, Hospital São Lucas e UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas Santa Luzia. “Atualmente, nenhuma linha faz esse serviço.”

O prefeiturável admitiu problemas no período de oito anos de gestão petista, o que contribuiu para três derrotas consecutivas da legenda na disputa majoritária, com Jair Diniz (2004), Mário Nunes (2008) e novamente Maria Inês, em 2012. Segundo Foresto, a baixa arrecadação na época e rusgas com os servidores públicos seriam os principais motivos de desgaste político. “Vejo que erros aconteceram, por exemplo, a questão do funcionalismo. Foi feita sim conversa com funcionalismo, na ocasião, para inaugurar o Hospital São Lucas em detrimento do convênio médico dos servidores. Estávamos sem receita. Pegamos no primeiro ano, em 1997, Orçamento de R$ 37 milhões. Hoje, está em R$ 395 milhões. Mas mesmo assim foi administração eficiente”, ponderou.

Na sabatina, o petista fez diversas críticas direcionadas ao atual prefeito Saulo Benevides (PMDB), dizendo que a “cidade está abandonada e endividada”. Foresto prometeu austeridade fiscal, auditoria nas contas e renegociação de contratos para colocar a “casa em ordem”. “Vamos fazer auditoria dos serviços prestados, contratos de licitação e também negociar caso a caso”. Sobre a falta de iluminação em alguns bairros, o postulante atacou o governo ao citar que trata-se de “irresponsabilidade”, defendendo a abertura de investigação para verificar “desvios de verba pública”.

O oposicionista condenou ainda o andamento do projeto do teleférico, tocado pelo peemedebista sem licenças de órgãos estaduais. Apesar das críticas, Foresto falou que devido aos gastos “enterrados na obra” fará consulta popular para identificar se a intervenção, em início de execução, conta com interesse público.  




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