Na manhã da última quarta-feira, quando seguia para o trabalho, na Capital, Érika foi interceptada por Leimara e por um casal. Na segunda-feira, a agente de viagens foi encontrada morta na represa Billings, em São Bernardo. Uma testemunha chegou a fazer um retrato-falado, mas isso se tornou desnecessário com a prisão de todo o grupo.
Verduraz passou o final da noite desta terça-feira interrogando os quatros detidos, cujos nomes não foram divulgados até o fechamento desta edição. A participação de Campos no crime ficou evidenciada, segundo a polícia, com o encontro de uma foto da irmã de Érika, Fabíola, 24 anos, no carro dele. Outro indício: quando Fabíola comentou a evolução da polícia na investigação do seqüestro da irmã, Campos teria ficado muito assustado.
Isso foi o suficiente para a prorrogação da prisão temporária de Leimara e Campos por mais 25 dias. Ela está detida na Cadeia Pública Feminina de São Bernardo. Campos espera, no 2º DP da cidade, por vaga no CDP de Santo André.
A razão para que Érika fosse morta foi o fato de Leimara ter se identificado como noiva de Campos. “Isso justificaria a morte dela, para não ser reconhecida depois”, disse o delegado. Antes do rapto da irmã, Fabíola recebeu uma ligação de uma mulher dizendo ter uma “mensagem animada” para ela na frente da casa. Desconfiou e não desceu.
Leimara trabalha em uma fábrica de móveis que presta serviço terceirizado ao Grupo Pão de Açúcar, mas não faz parte do quadro de funcionários da rede, segundo a assessoria de imprensa do grupo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.