"Vamos esperar. Essa questão, o Banco Central tem de ter, nesse sentido, total autonomia", disse em entrevista a jornalistas brasileiros no hotel onde está hospedado para a reunião das 20 maiores economias do mundo, o G-20, na China.
"Qualquer palavra que eu diga pode influenciar o mercado, eu não posso responder", respondeu o presidente Temer ao ser questionado sobre se concordava com a expectativa do mercado financeiro que se aproxima o momento em que o BC cortará o juro básico da economia.
A taxa básica de juros da economia, a Selic, foi mantida em 14,25% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, na semana passada.
A decisão dos diretores da instituição, mais uma vez unânime, foi a nona consecutiva pela manutenção dos juros básicos. Para que o juro comece a cair, informou o BC, um dos fatores seria a redução do preço dos alimentos, que ainda se mantém em patamar elevado no Brasil, apesar da crise. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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