No ano fiscal de 2016, encerrado em 30 de junho, os investimentos comprometidos da IFC somaram US$ 1,3 bilhão, dos quais US$ 900 milhões de longo prazo e US$ 400 milhões em operações de até um ano. O foco no segmento de dívida foi reflexo da crise econômica, que reduziu a liquidez do sistema financeiro e do mercado de capitais, com a contração do segmento de infraestrutura.
Os investimentos de longo prazo, que melhor refletem os objetivos de atuação da instituição, caíram 47% em relação aos investimentos de longo prazo totais da IFC no ano fiscal encerrado em junho de 2015.
Desse montante, quando alcançou US$ 1,7 bilhão, US$ 395 milhões foram em ações, o equivalente a 23% do total. Os investimentos de longo prazo da IFC foram de US$ 1,2 bilhão no ano fiscal de 2014, dos quais US$ 366 bilhões (30%) em equity.
Héctor Gomez Ang, gerente geral para o Brasil da IFC, atribui o direcionamento dos investimentos do fundo em dívida à crise de liquidez do mercado de capitais e bancário. "Foi reflexo da contração da economia", disse. O executivo à frente da IFC no Brasil prevê, no entanto, que no ano fiscal de 2017 a proporção de investimento em ações se mova para 25% a 30% dos investimentos de longo prazo comprometidos, que devem voltar a crescer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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