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Gilson Menezes diz que vice-prefeito não tem função
Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
04/09/2010 | 07:11
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O vice-prefeito de Diadema e candidato à Assembleia Legislativa Gilson Menezes (PSB) afirmou que "vice não tem função" e, por isso, não vê problema em fazer campanha durante horário de expediente. O socialista participou de atividade ontem com o candidato ao governo paulista pelo PSB, Paulo Skaf, na região central de Diadema.

Gilson Menezes disse que não apenas ele, mas qualquer político que exerça o mandato de vice "não tem obrigação de estar o dia inteiro no gabinete como um secretário. O que faço é pegar demandas na rua e encaminhá-las. Mas como sou candidato nem isso estou fazendo." De acordo com o próprio Gilson, ele recebe mensalmente pouco mais de R$ 6 mil para ser vice.

O vice-prefeito disse que não tem ido ao Paço. Gilson explicou que optou por se afastar da Prefeitura até o fim da campanha. Questionado se a licença era oficial explicou que foi uma decisão pessoal. "Estou afastado, mas continuo sendo vice, porém, não quero que digam que estou usando da máquina. Inclusive não estou andando com carro oficial."

Gilson comentou que só iniciou para valer sua campanha este mês, pois aguardou a definição do pedido de impugnação do registro de sua candidatura solicitada em julho pelo MPE (Ministério Público Eleitoral). À época, o procurador Pedro Barbosa Pereira Neto apontou inelegibilidade do socialista por duas razões distintas: condenação por improbidade administrativa quando comandou a cidade pelo PSB e pelo fato de ter assumido o cargo de chefe do Executivo nos seis meses anteriores ao pleito de 3 de outubro.

Porém, em 24 de agosto o TRE concedeu sua participação na eleição deste ano. Por 5 votos a 1, os juízes do tribunal deferiram o pedido de candidatura. "Minha vida é limpa, tenho as mãos limpas", disse o socialista.

DUPLA FUNÇÃO
O socialista já adianta que se eleito pretende acumular dois cargos: o de vice-prefeito e o de deputado estadual. "Não poderei assumir, mas posso ajudar o prefeito", não especificando exatamente no que. Gilson citou como exemplo José Cicote, que era vice do prefeito de Santo André na primeira gestão de Celso Daniel (PT - 1989-1992), e se elegeu a estadual. "Não poderia assumir como vice, mas nas horas tranquilas deixava a Assembleia para auxiliar o prefeito."




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