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Cromus fecha 2008 com crescimento de 10%
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
20/04/2009 | 07:40
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Uma das maiores do ramo de embalagens decorativas no País, a indústria Cromus, de Mauá se mantém em expansão, apesar da crise financeira internacional.

A fabricante, que cresceu em vendas 10% em 2008, transferiu recentemente sua sede para o município da região, em área instalada de 17 mil m², e trabalha com a perspectiva de aumentar em 2009 seu faturamento no mesmo ritmo de 2008.

Com quadro de 500 funcionários, a empresa atende grandes clientes da indústria (Nestlé, Cacau Show, Kopenhagen, entre outras), e também o atacado, o autosserviço (grandes redes, como Casas Pernambucanas, Riachuelo e PBKids) e o pequeno varejo (floriculturas, papelarias, mercados etc).

Uma das explicações para o desempenho ascendente, segundo o presidente da Cromus, Eduardo Aguila Cincinato, é que seu setor é de vendas de pequeno valor, que até o momento foi menos afetado que os segmentos dependentes de crédito (como automóveis e eletrodomésticos).

Outros fatores podem ser observados na planta de produção: máquinas modernas e automatizadas de impressão, sistemas informatizados de controle de qualidade e de verificação de estoques e ajuste da produção às necessidades dos clientes.

Fundada há 15 anos no bairro do Ipiranga, na Capital - onde mantém espaço de 8.000 m² como depósito -, a empresa, ao mesmo tempo que amplia sua área produtiva, tem diversificado ao longo do tempo seu raio de atuação.

O ramo inicial foi o de embalagens para chocolates. Depois, a empresa passou a operar também com embalagens decorativas para indústrias e para o varejo e também rótulos para diversos segmentos (de água mineral até o ramo de higiene e limpeza).

A companhia comercializa hoje uma gama extensa - são cerca de 15 mil itens de fabricação - e tem volume de produção, que demanda em média 400 toneladas da principal matéria-prima, o BOPP (polipropileno biorientado, que é um tipo de filme plástico).

E além de produzir, a Cromus há quatro anos importa da China uma variedade grande de peças decorativas de Natal e Páscoa, que representam cerca de 10% a 12% dos negócios da empresa.

Cincinatto afirmou que a meta é não ficar só nisso. Há previsão para ampliar ainda mais a linha de produtos voltados ao segmento de embalagens decorativas, além de fortalecer as vendas a outros países. As exportações hoje representam apenas 5% das vendas totais da empresa. "O câmbio agora favorece nossos negócios, estamos intensificando o foco nessa área", finalizou o executivo da Cromus.




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