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Santo André: 14 jogadores
permanecem para Série C
Dérek Bittencourt
07/05/2011 | 07:58
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Definido no Santo André quem sai e quem fica para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C. A diretoria seguiu a cartilha de optar por jogadores que cabem no teto salarial (algo em torno de R$ 5.000) e estejam comprometidos a ajudar o clube a alçar voos mais altos na temporada. Assim, com relação ao elenco rebaixado à Série A-2 do Paulista, 20 atletas estão fora dos planos, enquanto que 14 permanecerão.

Sobre quem fica, o diretor de futebol Juraci Catarino explicou que alguns "ainda dependem de detalhes contratuais", caso do goleiro Gustavo, que tem vínculo até terça-feira mas que interessa à diretoria.

Além dele, continuam no Ramalhão os goleiros William e Paulo Vitor, o lateral-direito Iran, os zagueiros Vitor Hugo, João Paulo e Sandoval, os volantes Magno, Mika e Pedro, os meias Chiquinho, Edílson e Júnio e o atacante William.

Há o interesse dos dirigentes em dar oportunidade aos garotos da base. Dos 14 jogadores mantidos no elenco, nove foram formados no Santo André.

Por outro lado, os 20 atletas que não disputarão a Série C pelo Ramalhão são o goleiro Neneca, os zagueiros Anderson, Marcelo Godri, Altair Silva e Sidraílson, os laterais Dênis, Valmir, Edvan e Gilberto, os volantes Alex Silva, Mário Jara e Romário, os meias Walax, Juan Felipe e Aloísio e os atacantes Rychely, Célio Codó, Borebi, Igor e Luciano Fonseca.

Entre esses jogadores, alguns nomes chamam atenção, casos do zagueiro Sidraílson, dispensado sem sequer ter estreado com a camisa andreense, e o atacante Borebi, que tinha vínculo até 2013.

Juraci Catarino explicou a situação do centroavante. "Se houver possibilidade de empréstimo, vamos emprestá-lo, mas também deixamos em aberto ao empresário dele a possibilidade da rescisão de contrato. A faixa salarial dele fica inviável para os atuais padrões do clube", afirmou o dirigente.

O clube deve ter novidades a respeito de reforços a partir da próxima semana.

 

Marquise do Bruno Daniel está com os dias contados

 

Dérek Bittencourt

 

Tudo pronto para a demolição da marquise do Estádio Bruno Daniel. Após o anúncio da reforma realizado na segunda-feira pelo prefeito de Santo André, Aidan Ravin, os funcionários aceleraram o ritmo e até ontem já haviam retirado praticamente os 5.000 assentos, os refletores e as partes elétrica e hidráulica do setor. Assim, a demolição está prevista para acontecer na segunda ou terça-feira.

As máquinas que realizarão a destruição da parte condenada - segundo o Ministério Público, que desde janeiro interditou a área em razão das más condições da marquise - chegam na segunda-feira e, a partir daí, será colocado em prática procedimento para que a intervenção seja cirúrgica e não cause danos à parte inferior, que continuará a ser utilizada.

Com a retirada da marquise, consequentemente as girafas que sustentam os refletores virão abaixo, o que está dentro do planejado pela Prefeitura. "Está em estudo o novo projeto de iluminação que, como o próprio prefeito Aidan (Ravin) disse, será um dos melhores de São Paulo", explicou o administrador do estádio, Ronaldo Musial.

Apesar de os jogos do Santo André no Campeonato Brasileiro da Série C serem disputados durante o dia, o planejamento foi feito para que, quando a competição começar, as novas torres de iluminação estejam instaladas.

O gramado, que também integra a fase inicial do projeto de modernização do Bruno Daniel, ainda aguarda a publicação da licitação com a empresa que vai executar os trabalhos. O mais provável é que a World Sports, que há quase dez anos cuida da grama, reassuma o posto, mas com outras responsabilidades com relação à adubagem e maquinário. Mesmo assim, a partir do dia 23 o campo entra em processo de recuperação.

O ambiente de obras no Bruno Daniel é, para Ronaldo Musial, "um sonho pessoal realizado". "A cidade e os munícipes ganham muito, porque este é o maior cartão-postal o local", concluiu o administrador.




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