O árbitro sergipano Cláudio Francisco Lima e Silva foi o principal alvo de protestos dos jogadores e do técnico do Santo André, Fahel Júnior, tanto no intervalo quanto no fim da partida contra o Coritiba. O lance que originou o primeiro gol dos paranaenses e a vista grossa para alguns lances, foram as principais reclamações dos paulistas.

Antes de descer ao vestiário entre o primeiro e o segundo tempo, o volante Makelele, o goleiro Júlio César, os zagueiros Douglas e Toninho, além do técnico Fahel Júnior, cercaram o juiz pedindo explicações sobre o gol de Marcos Aurélio.

No lance, quando a bola é lançada ao ataque, dois jogadores do Coxa encontram-se em posição irregular, e o bandeira assinalou. Como Enrico, que estava em condição legal, foi quem correu para a bola, o lance seguiu. "O assistente levantou a bandeira no lance do gol do Coritiba e depois abaixou", reclamou Makelele.

Na segunda etapa, a inversão ou não marcação de faltas, bem como a ausência de postura nos minutos finais da partida, quando o clima ficou nervoso, irritou a Fahel Júnior. "O árbitro ocasionou toda essa confusão, com essa mania de deixar o jogo correr, não dando faltas verídicas para os dois lados. Deu nisso", lamentou o treinador, citando o empurra-empurra entre os atletas, ocasionado pela catimba de Dirceu e pelo anseio de Júlio César, que rendeu o cartão vermelho ao zagueiro paranaense e a Douglas, que depois entrou na dança e também se deu mal.