Kramer trabalhou com grandes nomes do cinema como Gary Cooper, Humphrey Bogart, Katherine Hepburn, Spencer Tracy, Gregory Peck e Marlon Brando. Seus trabalhos renderam 80 indicações ao Oscar e 16 prêmios.
Ele levou para as telas o racismo e as tortuosas convenções sociais, pivôs de uma discussão social que atravessava os anos 60 nos Estados Unidos. Tracy e Hepburn, que interpretavam um casal que se achava liberal, mostram desassossego ao saber que seu futuro genro é um negro (Sidney Poitier).
Kramer encarava motivos sociais com liberdade, pois atuava em sua própria produtora. Matar ou Morrer (1952), que ele produziu e Fred Zinnemann dirigiu, sintetiza sua forma de agir: um xerife (Gary Cooper) caminha sozinho para o duelo frente a frente com o vilão, sem ninguém para lhe dar apoio, ouvindo cada uma das 12 badaladas de um relógio.
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