Na época, uma blitz foi realizada nas garagens das duas empresas por membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do crime organizado da Assembléia Legislativa. Ele não foi encontrado.
Zezinho foi considerado suspeito pela polícia do assassinato do ex-prefeito de Rio Grande da Serra José Carlos Arruda, mas nunca houve acusação formal. Ele chegou a ser preso pelo delegado Edmilson Brancalion, que foi depois afastado e preso sob a acusação de liderar uma suposta quadrilha de investigadores na Seccional. O delegado foi solto e reincorporado ao serviço.
O processo contra Zezinho foi desmembrado em três partes – 253/97 A, B e C – , porém todos os réus já foram julgados e condenados. Dois processos hoje estão no Tribunal de Alçada Criminal, em São Paulo, para que os condenados recorram das sentenças.
No processo 253/97 A, originário da 2º Vara Criminal de Rio Grande da Serra, são réus Álvaro Martins de Oliveira, Sueli de Andrade Pereira (mulher de Zezinho), Edmilson Fernandes Pereira e Wilson Fernandes Pereira (filhos) e Aquilina Galvão (nora), que aguardam o julgamento da apelação em liberdade. Na mesma situação estão outros dois filhos de Zezinho, Kátia Simone Pereira e Edmilson Fernandes Pereira, réus no processo 253/97 C.
Zezinho consta como acusado no processo 253/97 B, que permanece no Fórum de Ribeirão Pires, já com a sentença mais recente proferida, em agosto passado, de seis anos e 16 dias a serem cumpridos em regime fechado. Segundo a promotora de Justiça Thelma Thais Cavarzere, o réu pode recorrer da sentença, mas antes deve ser preso. “O José Pereira fugiu desde que soube de sua condenação. A intimação da sentença ainda não foi entregue, pois oficiais de Justiça não encontram ninguém na residência. A sentença cabe recurso, mas não pode recorrer por estar foragido.”
Em agosto, o empresário teria fugido de uma de suas casas, na região do Corredor Polonês, de lancha, pouco depois da chegada dos policiais no local.
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