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Ação social leva lazer ao Sônia Maria
Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
14/10/2011 | 07:30
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Uma das principais reclamações dos moradores do Jardim Sônia Maria, em Mauá, é a falta de áreas de lazer para crianças e adultos. Não há parques ou praças para atender a população. Por isso mesmo o Diário do Grande ABC nos Bairros, marcado para amanhã na EE Professor Manoel Cação, na Rua Jorge Monteleone, 374, promete levar muita alegria aos moradores.

O Programa Escola da Família, que na instituição é coordenado pela educadora Eunice Menezes, trará atividades como escultura de bexiga, pintura facial, além de brinquedoteca e cantinho da leitura. "Recebemos cerca de 150 pessoas por fim de semana, mas a expectativa é que o público dobre neste sábado (amanhã)".

Eunice afirmou que o bairro é carente de atividades de lazer e, por isso, eventos como a ação social do Diário são importantes para a comunidade. "Vamos fazer a divulgação na reunião de pais e torcer para que eles tragam os pequenos", disse a coordenadora. Na escola estudam aproximadamente 780 alunos entre 6 e 10 anos, foco das atividades programadas para o grande dia.

Além disso, haverá ainda brinquedos infláveis como pula-pula e tobogã, que serão instalados na quadra da unidade de ensino. 

CAPOEIRA
O evento também contará com apresentação do grupo de capoeira Meia Lua de Compasso, marcada para as 15h. Vanessa da Costa, 28 anos, faz parte do grupo e joga há mais de 13 anos. Ela é mulher e aluna do contramestre Kokinho, responsável pelos cerca de 80 alunos que integram o grupo.

Eles prepararam apresentações como o Jogo de Facão e Apanha Laranja no Chão Tico-Tico, duas modalidades folclóricas da capoeira. "Os escravos brasileiros que trabalhavam com cana-de-acúçar tinham facões e utilizavam a luta armada para se livrar dos feitores, por isso o nome do jogo".

No caso do Apanha Laranja, Vanessa explicou que, ao serem libertos, os negros não conseguiam trabalho e precisavam se arranjar como podiam. "As pessoas colocavam uma nota de dinheiro ou moedas na rua e eles lutavam para tentar pegar", explicou.

Para a capoeirista, ações sociais são importantes porque, além de divertimento, levam cultura popular para as crianças. "Os negros cativos fazem parte da origem do nosso País e precisamos valorizar o legado que eles nos deixaram".




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