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Experiência é combustível para motociclismo
Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
12/09/2011 | 07:53
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Divulgação


Nada melhor do que a experiência de quem já dominou as pistas para traçar os novos caminhos do motociclismo de velocidade no País. O mauaense Gilson Scudeler, sete vezes campeão brasileiro de motovelocidade, e Alexandre Barros - 276 corridas no Mundial de MotoGP, com sete vitórias, 32 pódios e cinco pole positions - uniram-se para criar o Moto 1000GP, competição com seis etapas (três já realizadas, a próxima será dias 24 e 25, em Santa Cruz do Sul-RS) e que promete ser um divisor de águas nas provas sobre duas rodas no País.

A competição abriga três categorias: GP 1000, para pilotos profissionais, além da BMW S1000RR (para este modelo específico de motos) e GP Light, ambas destinadas a iniciantes. Em cada uma das etapas são realizadas duas corridas, uma no sábado e outra no domingo. Além disso, possui apoio de patrocinadores de peso, entre elas a Dorna (organizadora do Mundial de Moto GP).

"Queremos preencher uma lacuna existente hoje no motociclismo brasileiro, que é formar novos pilotos, equipes e mecânicos", afirma Scudeler. "É um campeonato de pilotos para pilotos. Quem teve uma carreira longa, como eu e o Alexandre, tem mais condições de identificar o que funciona e o que não funciona", completa Scudeler.

O hoje dirigente conhece bem todas as facetas do motociclismo. Na década de 1990 competiu na Europa (Portugal e Espanha), e quando voltou ao País, em 2000, resolveu montar o Team Scud para disputar o Campeonato Brasileiro.

Deu tão certo, que de 2001 a 2008, como piloto e dono de equipe, ele faturou sete vezes o título máximo da competição. "Trouxe para cá o que tinha visto de bom e o resultado foi excelente", aponta.

A partir de 2009 desceu da moto e passou a exercer apenas o papel de dirigente, dando espaço para novos pilotos em sua equipe. "Durante a minha carreira vi muitos pilotos bons, mas que abandonaram o esporte por falta de condições financeiras. Precisamos dar o segundo passo, que é profissionalizar o esporte", aponta. "Se tivermos uma competição forte, ela sobrevive a todo tipo de crise", completa.




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