A presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Yara Eisenbach, concordou com Imbassahy e acrescentou que as gratuidades oferecidas a uma parte da população devem ser repensadas. Segundo Yara, o custo das passagens gratuitas é cobrado dos usuários pagantes que, na maioria, são pessoas de baixo poder aquisitivo. "É preciso encontrar outras saídas para financiar as gratuidades", disse ela.
Yara Eisenbach exemplificou com os Correios (que poderiam arcar com o custo da gratuidade para os carteiros), as Forças Armadas (que pagariam pelas passagens dos militares em serviço) e até as escolas (que poderiam financiar o passe que é fornecido aos estudantes).
Os participantes do fórum propõem também que os governos entrem com uma parte do dinheiro necessário à manutenção do sistema, que atualmente é sustentado apenas com o dinheiro das passagens.
Os secretários e autoridades de transporte público também querem que o governo federal destine 25% da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada na importação e comércio de combustíveis, a investimentos diretos no transporte público.
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