Isso foi suficiente para garantir o estoque de água, apesar do Cantareira estar nesta sexta com apenas 5,4% de sua capacidade. E a Sabesp estima que as chuvas de novembro devam ultrapassar também a média de 130 mm. Por isso, o sistema Alto Cotia, que enfrenta rodízio no abastecimento desde 22 de outubro, será o único a ter racionamento de água na Grande São Paulo.
A estiagem do inverno baixou os índices de armazenamento das bacias da Região Metropolitana de São Paulo a números recordes. Somente com a intensificação de campanhas pelo uso racional da água e com o rodízio no sistema Alto Cotia é que a capacidade dos reservatórios melhorou.
No Grande ABC, apenas São Caetano corria risco de corte no abastecimento. São Bernardo, Diadema e parte de Santo André são abastecidas pelo reservatório Rio Grande, que apresentou o melhor índice de armazenamento: 57,2% registrados nesta sexta. Mauá e outra parte de Santo André são abastecidos pelo Alto Tietê. Já Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra dependem do Ribeirão da Estiva.
Segundo a Sabesp, a economia feita pela população reduziu a produção mensal de água de 65 m³/s para 61 m³/s depois de anunciado o rodízio no sistema Alto Cotia. Desde 22 de outubro, cerca de 440 mil pessoas de Embu, Cotia, Vargem Grande Paulista, Embu-Guaçu e Itapecirica da Serra enfrentam rodízio intervalos alternados de 30 horas sem água.
No Alto Cotia, a quantidade de chuvas foi de 79,6 mm por centímetro cúbico, enquanto a média da bacia é de 123,6 mm. Por isso, será mantido o rodízio. Apesar de estar descartado o racionamento nas demais bacias, a Sabesp mantém o pedido pelo uso racional da água.
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