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Ipem-SP e Inmetro orientam pais sobre cuidados com brinquedos no Dia das Crianças
Marília Montich
Especial para o Diário
10/10/2008 | 08:00
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Para as crianças, o dia 12 de outubro é uma das datas mais esperadas do ano. No entanto, a comemoração pode terminar mal se os pais não prestarem atenção em alguns detalhes na hora de comprar os presentes para seus pequenos.

Ivete Boldrin, supervisora do núcleo de fiscalização e qualidade do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo), avisa que o brinquedo deve conter o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) e vir acompanhado da logomarca do laboratório que ensaiou o produto. "Isso é a garantia de segurança do produto", afirma.

Os perigos de um brinquedo sem o aval do Inmetro são os mais diversos possíveis: as peças podem se soltar e serem aspiradas ou ingeridas, alguns tipos de plástico podem ferir a criança e, no caso de maquiagem para bonecas, ela pode conter excesso de chumbo. "Se você comprar produtos com selo de conformidade, esses riscos não existem", assegura Ivete.

Para Marcelo Monteiro, gerente de fiscalização e verificação da conformidade do Inmetro, o selo da empresa é fundamental, já que comprova que o produto foi submetido a testes de segurança. "São cinco os principais ensaios feitos nos brinquedos: o de impacto ou queda, o de mordida, o de tração, o químico e o de inflamabilidade. Se a mostra de produtos passar pelos ensaios, ela ganha o selo do Inmetro", explica.

Mas não é apenas no selo que os pais devem prestar atenção na hora da compra. "Deve-se observar também o estado de conservação do brinquedo e a faixa etária", aconselha Monteiro. Ele ainda sugere cuidados com as embalagens, pois algumas podem conter grampos e outras, como as de plástico, podem causar asfixia. "No caso das crianças pequenas, é melhor abrir a caixa do brinquedo, ver se ele não possui nenhum defeito e oferecê-lo sem a embalagem".

A Secretaria de Estado da Saúde aconselha os pais a também evitar brinquedos com ruídos excessivos, que podem prejudicar a audição; que tenham forma e cheiro que imitem alimentos, para evitar que a criança tente engoli-los; e que possuam partes cortantes ou pontiagudas.

Além disso, brinquedos compostos por substâncias tóxicas, fácil combustão ou que possam causar choque elétrico devem ser abolidos da lista de presentes, assim como é necessário tomar muito cuidado com aqueles que possam levar a criança ao sufocamento, como cordas, balões ou peças muito pequenas.

"Tomando alguns cuidados na hora de escolher o brinquedo, é possível fazer a felicidade das crianças sem colocá-las em risco", afirma Ricardo Tardelli, coordenador estadual de Saúde.

 




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