Eleições 2016 Titulo Chamado de forasteiro
Chamado de forasteiro, Kiko diz se sentir em casa em Ribeirão

Ex-prefeito de Rio Grande e candidato na cidade
vizinha afirma ser frágil crítica sobre história política

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
18/08/2016 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Primeira vez na corrida eleitoral em Ribeirão Pires, o ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSB) afirmou se “sentir em casa em Ribeirão” e acredita que o debate sobre sua origem política “não será tônica da campanha”.

Alvo dos políticos de Ribeirão durante a pré-campanha, Kiko assegurou que foi “bem recebido” por famílias tradicionais do município e que, “assim como muitas outras pessoas, fixou residência em Ribeirão porque quer ver o avanço da cidade”.

“Diversas pessoas são como eu, que nasceram em outro lugar, mas mudaram para Ribeirão Pires, gostam de Ribeirão Pires e querem ver a cidade melhorar. Eu me sinto em casa. Em hipótese nenhuma me sinto forasteiro”, declarou o socialista, em visita à sede do Diário.

Sobre os ataques dos rivais, Kiko contemporizou. “Não vejo nenhum dos nossos adversários podendo apresentar trajetória como a nossa ou perspectiva de futuro que nosso projeto político proporciona. Eles se apegam em argumentos extremamente frágeis para nos atacar.”

Kiko afirmou que levará às ruas de Ribeirão a experiência de gestão em Rio Grande, onde foi prefeito por dois mandatos (2005 a 2012) e presidente da Câmara. O socialista vê semelhanças na situação político-administrativa de Ribeirão atualmente com a herdada em 2004.

“Em Rio Grande, a cidade estava um caos administrativamente e politicamente. Conseguimos colocar a casa em ordem, com muito trabalho e bons projetos. Agora é mais ou menos a mesma coisa”, discorreu o candidato, lembrando do turbulento momento vivido em Rio Grande há 12 anos, quando houve morte de prefeitos (Cido Franco, Danilo Franco e José Carlos Arruda) e mandato atípico de Ramon Velasquez (PT).

Sobre as condições financeiras que a Prefeitura de Ribeirão Pires se apresenta, Kiko prometeu rever contratos e buscar parcerias com os governos do Estado e federal. “Vamos ver onde estão os gargalos e nos adaptar à nova realidade financeira. Enxugaremos a máquina sem medidas extremamente drásticas. Queremos medidas administrativas, com otimização dos recursos. Temos de apresentar bons projetos ao governo do Estado e ao governo federal, como fiz quando fui prefeito em Rio Grande”, comparou Kiko, avaliando que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) manterá bom relacionamento com ele a despeito de o PSDB apoiar a candidatura do ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS) – a tucana Rosi de Marco é vice do popular-socialista. 




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