Isaquias Queiroz está perto de aumentar sua história na canoagem olímpica. Após conquistar a prata na categoria C1 1.000 m, ontem o baiano foi à final da C1 200 m com o melhor tempo das semifinais e é favorito ao ouro na disputa que ocorre às 9h23, na Lagoa Rodrigo de Freitas.

O canoísta começou bem, administrou e terminou na frente dos principais rivais de bateria na briga pela classificação. Com 39s659, ele foi quase meio segundo mais rápido que o espanhol Alfonso López de Ayala, que fechou com 40s038. O chinês Qiang Li fez o terceiro tempo (40s066) e também avançou à decisão.

“Para chegar na final eu tinha que melhorar pouco em relação à minha eliminatória, quando não saí muito bem. Na semifinal tinha de realizar uma saída sem erro. Acabei fazendo uma ótima saída e consegui chegar na frente”, avaliou Queiroz. “Tempo não significa nada. Em uma eliminatória ou semifinal você pode pegar mais vento atrás e acaba favorecendo o outro. Melhor mesmo é colocar todo mundo junto para ver quem é o melhor. Vamos ver quem vai fazer o melhor tempo”, disse o baiano, que, por conta de um acidente na infância, não tem um dos rins e precisa se hidratar mais que os colegas por sua condição.

Queiroz ainda disputará mais uma medalha na Rio-2016. Às 9h21 de amanhã, ao lado de Erlon Silva, ele tentará classificação à final da C2 1.000 m – apenas a dupla vencedora passa direto, sendo que os demais disputarão as semifinais.

Ontem, o Brasil também competiu no caiaque. Na categoria K2 200 m, Edson Silva e Gilvan Ribeiro chegaram em quinto na eliminatória e avançaram à semifinal. No entanto, na etapa seguinte, ficaram em quarto, com tempo de 33s359 e vão à final B, na qual não há disputa de medalhas. Os britânicos Liam Heath e Jon Schofield fizeram a melhor marca, com 31s899.

Na categoria K1 500 m feminino, Ana Paula Vergutz fez 2m00s680 e não avançou às semifinais.