Começa às 20h e se estende até 22 de novembro a 2ª Bienal de Gravura de Santo André, único evento do gênero no Brasil. São diversas exposições, além de palestras, debates, exibição de vídeo e ações educativas. Tudo com entrada franca.
A mostra principal, na qual disputaram os R$ 9 mil da premiação 141 inscritos de vários Estados (23 pessoas a mais do que em 2001), traz gravuras realizadas em diversas técnicas por 60 artistas, entre selecionados e premiados, totalizando 148 obras. É a opção de maior visibilidade no Salão de Exposições do Paço Municipal.
Também no Paço, há ainda duas outras mostras: a retrospectiva da gravadora paulistana atuante em Brasília Helena Lopes e a mostra de Maria Bonomi, Marcio Périgo e Marco Buti, membros do júri desta edição da bienal.
Um dos destaques da programação paralela é a homenagem ao centenário de nascimento do importante gravador Lívio Abramo (1903-1992), com litografias criadas por ele em 1979.
Diferenças – Em relação à primeira edição, esta segunda está bem mais enxuta. Isso por conta principalmente dos investimentos. Em 2001, foram gastos no evento cerca de R$ 47 mil, enquanto este ano o orçamento soma um pouco menos de R$ 27 mil.
Na bienal de estréia foram 27 exposições, em todas as cidades do Grande ABC e na capital. Já este ano são 15 mostras, distribuídas entre espaços em Santo André e São Paulo. A 2ª edição também não conta com atrações internacionais, o que ocorreu na primeira. Segundo a artista plástica, mestre em Artes Visuais e professora universitária Paula Caetano, coordenadora da Casa do Olhar e da Bienal, “a primeira edição foi uma e a segunda é outra”.
“Em 2001, o objetivo foi marcar, provocar e colocar a gravura em discussão na região, isso para justificar a continuidade do evento. E isso ocorreu, pois a 2ª Bienal de Gravura está aí. Este ano realizaremos um número menor de mostras, mas com melhor infra-estrutura”, disse.
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