A idealização e organização da mostra é da Cia. de Teatro Água Viva, de Rio Grande. “O nosso município tem uma vasta produção artística, mas sofre com a falta de espaço para exibir esse trabalho. A intenção é criar um elo entre a comunidade e os artistas locais”, afirma o diretor de teatro Assis Santos, um dos realizadores.
A exposição é coletiva: reúne oito artistas de Rio Grande e um de São Paulo. Há pinturas, esculturas, fotografias (de acervos particulares), artesanato e cenografias de peças de teatro.
Ricardo Santos, 30 anos, apresenta uma série de pinturas com suportes reciclados. “Uso madeiras que acho por aí”, diz. Tinta, carvão, cola e até adubo são alguns de seus materiais. Algumas obras têm grandes formatos, como o óleo sobre porta (o suporte é esse mesmo) intitulado Nordeste, no qual o cearense morador de Rio Grande há dois anos retrata sua terra natal.
Os gêmeos Fernando e Fausto Cesar dos Santos, 30 anos, santistas radicados em Rio Grande há oito anos, exibem trabalhos artesanais também em material reciclado. “Montamos casinhas e brinquedos de palitos de sorvete e outros tipos de sucata”, afirma Fernando.
Sábado, às 20h, a atração teatral é Marginália, texto e direção de Augusto Maciel, com o Grupo Teco (Teatro e Comunicação), de Santo André. É a história do personagem Vado, que entra no mundo do crime com o propósito de tentar garantir uma vida melhor à sua família, moradora de uma favela.
Já às 20h deste domingo é a vez da comédia O Asno, texto e direção de Ronaldo Morais. No palco, a Cia. Fraternal Arte na Rua, de Mauá. Fechando o evento, no próximo sábado (dia 27), Encontros no Bar e, no domingo (28), Histórias da Maloca.
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