A última objeção a um texto que proíbe explicitamente o emprego de tortura em prisioneiros em poder dos Estados Unidos foi levantada na madrugada desta sexta-feira, quando um influente legislador da Câmara de Representantes informou que finalmente aceitou se unir ao projeto.

O presidente da comissão das Forças Armadas da Câmara, Duncan Hunter, assinalou que estava disposto a aprovar a versão final do orçamento da Defesa, acompanhada da emenda do senador John McCain sobre a proibição explícita da tortura.

Hunter explicou que continuava se opondo a essa disposição, apesar do acordo entre a Casa Branca e McCain, porque temia que a proteção jurídica ao pessoal americano fosse insuficiente, o que comprometeria, segundo ele, os meios para conseguir informações.

"O compromisso (do diretor da Inteligência Nacional, John) Negroponte, de entregar, em 180 dias, um informe ao Congresso sobre a obtenção de informação" convenceu Hunter a aceitar a emenda de McCain, destacou.