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Consórcio não avança nas discussões
Fábio Munhoz
15/03/2011 | 07:18
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O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC tem apresentado poucos avanços nas ações com intuito de minimizar os problemas de mobilidade urbana na região. Na reunião de ontem entre os sete prefeitos, foi definida pauta a ser apresentada ao governo do Estado e à União. No entanto, nenhuma medida prática a curto prazo foi proposta.

No encontro de ontem, o presidente do Consórcio e prefeito de Diadema, Mário Reali (PT) voltou a comentar sobre as tentativas de expandir as linhas do Metrô até a região. "Existem declarações do governador (Geraldo Alckmin, do PSDB) e do Edson Aparecido (secretário de Gestão Metropolitana) de que existe interesse em investir na expansão das linhas do Metrô para além dos limites da Capital. A partir deste interesse, vamos ver se a gente consegue manter um diálogo", afirmou Reali.

Outro ponto novamente comentado na entidade é a unificação de um bilhete eletrônico para o transporte intermunicipal. "Tem a criação do bilhete em São Bernardo, Diadema e Mauá. Precisaria integrar esse sistema e começar a desenhar a integração", comentou o prefeito.

Reali reforçou a ideia da criação de uma central de monitamento intermunicipal que integraria os sistemas de engenharia de tráfego das cidades da região. Segundo o presidente, o acordo assinado no ano passado entre o Consórcio e o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) vai facilitar o trabalho de implantação. A expectativa é de que até o meio do ano o sistema de videomonitoramento esteja em funcionamento.

"Tem que ter um protocolo de integração. Se ocorre um acidente em Diadema impacta em São Bernardo e Santo André", acrescentou.

 

PLANO DE MOBILIDADE

Segundo Mário Reali, na próxima reunião do Consórcio será estudada a última pesquisa Origem-Destino para criação do Plano de Mobilidade.

"Na próxima reunião nós vamos analisar a pesquisa e fazer uma leitura das demandas. A pesquisa mostra quais são os pontos mais críticos e onde devemos melhorar", explicou o prefeito.

O presidente ressalta a necessidade de aumentar os investimentos no transporte coletivo. "O volume de viagens de carro hoje na região é maior do que o transporte coletivo. Os terminais de ônibus, nos horários de pico, estão insuportáveis", avaliou Reali. Na opinião dele, é necessário fazer com que os usuários voltem a enxergar o transporte público como boa alternativa.




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